Delegados querem volta da legalidade nas investigações no RS

A Associação dos Delegados de Polícia do RS tirou nota, publicada nos jornais desta manhã, mas já do conhecimento público desde ontem, apoiando a governadora Yeda Crusius na decisão de circunscrever o uso de senhas para acesso a informações cadastrais dos cidadãos gaúchos.

. O delegado Wilson Muller quer que as senhas sejam usadas apenas pela polícia judiciária, que vem a ser a polícia civil, e pelo Ministério Público Estadual. Como se sabe, historicamente o uso de senhas desembestou, foi também para a Casa Militar e para a Brigada, mas se soube nos últimos dias que até mesmo jornalistas da RBS possuem senhas. São 18 mil no RS. Muller alertou que grampos sobre telefones e ambientais e quebra de sigilos fiscal, bancário e telefônico, só podem ocorrer depois de expressa autorização judicial, ainda assim a pedido da autoridade competente, no caso a polícia judiciária ou o Ministério Público, e este em situações especialíssimas.

- Este caso dos jornalistas da RBS é o maior escândalo jamais vivenciado pela mídia do RS. Na quinta-feira a RBS admitiu em nota inédita, como uma espécie de vacina para prevenir o que viria, o uso dos serviços do sargento Rodriguez, que está preso, mas não falou em uso de senhas por parte dos seus profissionais. A notícia foi divulgada pelo jornalista Vitor Vieira e replicada diariamente pelos veículos da Rede Record no RS, sem que a RBS se manifeste, muito embora seu Código de Ética e o Manual de Redação proíbam este tipo nocivo de prática, que conspurca e torna suspeita a atividade jornalística no RS. A RBS tem se calado sobre o caso do sargento Rodriguez desde que seus profissionais também entraram na dança. Aliás, todo o espetáculo midiático protagonizado pelo promotor Amilcar Macedo sumiu misteriosamente do noticiário. Depois do grotesco episódio de segunda-feira no Palácio Piratini, o próprio Macedo ficou quieto.

2 comentários:

Anônimo disse...

Será que o "parente" elnqueceu a RBS, ao ponto de estar apoiando antisemitas!!!!

Anônimo disse...

É inaceitavel o constrangedor silencio das entidades que representam os jornalistas, chega ser comprometedor. Onde está o codigo de etica? Vergonhoso...

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