Hospital de Clínicas cancela licitação na área de TI

Na manhã desta quarta-feira o editor alertou o Hospital de Clínicas para o desconforto do mercado gaúcho de TI em relação ao pregão eletrônico que faria nesta quinta. Prudentemente, a direção do grupo hospitalar federal suspendeu a licitação. LEIA a notícia a seguir do site Baguete,narrando a decisão:

O Hospital de Clínicas de Porto Alegre suspendeu o pregão eletrônico para a aquisição de 85 mil horas de desenvolvimento Java que seria realizado nesta quinta-feira, 16. A informação é da assessoria de imprensa do HCPA, que não informou os motivos que levaram à decisão.
O edital causou polêmica no mercado de TI gaúcho, por exigir a certificação MPS.BR nível A dos concorrentes. Apenas três empresas no Brasil atendem ao requisito: CPM Braxis, Politec e Stefanini. O edital exige ainda 200 mil horas de desenvolvimento comprovados. As normas estipuladas pelo HCPA causaram desconforto entre os empresários de TI gaúchos, que acreditam que companhias gaúchas poderiam disputar um pregão que não exigisse o MPS.BR nível A Em agosto de 2008, a Procergs chegou a alterar as regras de um edital para a compra de 20 mil pontos de função, diminuindo o peso das certificações e aumentando o do preço, de forma a possibilitar a participação de companhias locais. Na ocasião, disputaram Meta, Stefanini, DBA, Unitech e Politec, ganhando a Stefanini com uma oferta de R$ 8,2 milhões. Apesar das mudanças, a Meta, representante gaúcha, ficou em último lugar na pontuação dos concorrentes.

Um comentário:

Anônimo disse...

foi dito na reportagem:
>O Hospital de Clínicas de Porto
> Alegre suspendeu o pregão
> eletrônico
>...diminuindo o peso das
> certificações e aumentando o peso
>do preço, de forma a possibilitar > a participação de companhias
> locais

é assim que as empresas gauchas de TI vao ganhar competitividade? disputando preço? Depois elas reclamam que estao sendo comoditizadas. E ainda poe a culpa no governo.

É verdade que é bom as empresas de TI terem finalmente um cara com o calibre do Polibio ajudando-as e defendendo o setor. Mas não dá para voltar ao regime de reserva de mercado de informatica que segurou a produtividade da economica brasileira em favor de uma meia duzia de empresarios de TI.

Abrir mao de certificacao é ok para sistemas não criticos ou para quando nao é importante desenvolver robustez em um setor. Mas setor da saúde é critico (sistemas nao podem pifar) e o setor de TI é importante demais para ficar acostumando-se a ganhar licitacao tornando-as MENOS exigentes.

É como pedir a um professor deixar a prova mais facil para um aluno filho do dono da escola poder passar...

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