CLIPPING / http://www.uol.com.br / Terça, 24 de novembro de 2009.
Lúcia Nórcio
Da Agência Brasil em Curitiba
Oito pessoas foram detidas e 35 madeireiras foram interditadas até agora na Operação Tolerância Zero, deflagrada hoje (24), pela Polícia Federal (PF) no Projeto de Assentamento Celso Furtado, em Quedas do Iguaçu, no Paraná. O objetivo é reprimir a atuação criminosa de madeireiras que extraem e comercializam madeira de forma ilegal em 11 municípios localizados nas regiões centro-oeste, sudoeste e oeste do estado.
De acordo com o chefe de Comunicação Social da Polícia Federal, Marcos Koren, que está na região acompanhado a operação, os presos estão sendo levados para a delegacia da instituição em Cascavel (PR), onde serão interrogados. Todo o material apreendido e arrecadado nas buscas foi encaminhado para Cascavel."A situação é gravíssima. O Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] nos informou que metade da cobertura florestal do assentamento foi derrubada por madeireiros da região", disse Koren à Agência Brasil.
Segundo o agente federal, ainda não é possível contabilizar o que foi apreendido hoje, mas no local há máquinas, carvão e muitas toras de madeira. Na operação, cerca de 550 agentes, entre policiais federais, militares, integrantes da Força Verde e funcionários do Ibama e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) deverão cumprir 29 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal em Cascavel e 95 ordens para busca e apreensão e interdição de serrarias. As investigações foram coordenadas pela Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Meio Ambiente, que identificou os responsáveis por uma série de crimes de extração ilegal de madeira na área do assentamento, adquirido pela União em 2004 para abrigar famílias beneficiadas pela reforma agrária. Segundo o Incra, o Assentamento Celso Furtado faz parte da maior área destinada à reforma agrária na Região Sul do país, com mais de 50 mil hectares de área contínua. Nessa área, foram criados quatro projetos de assentamento: Ireno Alves dos Santos, com 934 famílias, Marcos Freire, com 604, Dez de Maio, com 69, e Celso Furtado, com 1.097 famílias.
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3 comentários:
Ah, mas daí pode! São tudo "us cumpanheiros".
Ah!, será que não estão enganados? Vai ver que são uns gravetos para fazer o foguinho pro feijão.
O MST botou todo mundo a roubar madeira, e ficou no meio, no mole, só pegando a comissãozinha.
Claro que a frase acima é uma calúnia. O MST é sério e jamais faria isto. re re re
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