Crônica de Sexta, Vitor Bertini, Pata Branca

Abandonado, e essa história já foi contada, Blau não tinha memória dos cheiros de sua nova vida. Agora, tudo que ele tinha era medo, vergonha, um vago sentimento de culpa pelo próprio abandono e, do outro lado da rua, o olhar fixo de um cão que ele não sabia se chamar Bénya Krik.

Sem sustentar o olhar de Bénya, Blau desceu do lixo em que fora largado e começou a andar em frente. Em silêncio, quase ao compasso da música que ganhava intensidade, seguiram cada um de um lado da rua, até o momento em que Bénya parou. Pararam quando o primeiro canhão da Abertura 1812 de Tchaikovsky enchia a calçada e seus quatro ouvidos sensíveis. Pararam em frente a uma loja branca...

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Vitor Bertini/ https://ahistoriadasexta.substack.com/ https://vbertini.blogspot.com// bertini.vitor@gmail.com

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