Crônica de sexta-feira - Bodas de Prata, por Vitor Bertini

– Minha filha, vou publicar um bloque.

– Ai, meu Deus. 

Dona Gabriela era separada, funcionária pública aposentada e mãe da Bea. Tinha um apartamento na cidade, uma casa na praia, um Honda Civic bem conservado, três cachorros, uma disposição infinita e um telefone celular.

– Mãe, não é bloque, é blog.

– Que seja. A Irene vai me ajudar.

Bea, a arquiteta Beatriz, era a única filha do casamento entre dona Gabriela e seu Moacir - de quem quase não tinha notícias. Nunca brigaram, a filha e o pai. Só não se falavam. 

Recém casada, Bea dividia seu tempo entre a ascendente carreira profissional, o marido, mil outras coisinhas e a autoimposta supervisão dos haveres da mãe.

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Um comentário:

Anônimo disse...

O RISCO LULA!!!
SEM VOTO AUDITÁVEL, JÁ ESTÁ NA MÃO DO LULA! ELES QUEREM IMITAR O QUE OS DEMOCRATAS FIZERAM NOS EUA! E VÃO FAZER... SEM O LULA NAS RUAS, SEM MASSA VOLUMOSA DE ESQUERDA NA RUA... VÃO REPETIR ESSAS PESQUISAS FALSAS ATÉ O SEGUNDO TURNO E VÃO DAR A VITÓRIA DO LULA... OU DÃO A VITÓRIA DO LULA NOS DOIS TURNOS OU DÃO SOMENTE NO SEGUNDO TURNO! SOMENTE O VOTO ELETRÔNICO AUDITÁVEL PODE PARAR ESSA TURMA DO LULA!!!

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