Terceira geração a comandar os negócios da família,
Marcelo usava suspensórios, falava pouco e era incapaz de um gesto brusco. Nem
sempre foi assim.
Disputar e assumir a presidência da empresa, pagar as
dívidas e “recuperar o barco” exigiam outros atributos.
Vem daquela época a lembrança que assombra, até hoje, as reuniões na companhia:
– Sono un carnivoro! – gritou e repetiu Marcelo, enquanto tirava o cinto das calças e açoitava a mesa, encerrando uma reunião de apresentação de resultados ruins.
Foi Dona Baltasar, a mais antiga entre as secretárias,
quem teve a coragem de entrar na sala de quem parecia alucinado:
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