Ao lado, Luís Milman.
Faleceu domingo, 30/09, o professor, jornalista, filósofo
e ativista porto-alegrense Luis Milman. Tinha 61 anos, viveu em luta,
deixou-nos serenamente. Ex-colega de faculdade e amigo querido por mais de 30
anos, foi ele luminar de uma classe média intelectualizada cujo apogeu penso
ter passado. Encarnou singularmente um
tipo de indivíduo cujo futuro, tragado pelo avanço da mediocridade em meio ao
nivelamento econômico por baixo, parece sombrio no Brasil do século 21.
Dizia Nietzsche que o homem é um campo de forças que a
maioria, entretanto, não consegue suportar e que, por isso, tendemos, como
indivíduos, a ser caricaturas da espécie, na melhor hipótese: seus comediantes.
Milman pagou para ver os efeitos de sua insurreição contra este fato, de ter se
erguido contra a corrente mais forte, ao
segurar com o corpo e a alma o
jogo de alta tensão em que a vida nos projeta. Foi gigante diante das nulidades
que, em massa, aplaude nossa sociedade.
Nele parecia que tudo, mais que intenso, era sempre extremado mas, ao mesmo tempo, fica-me a
impressão de que, apesar disso, nada lhe saía do controle: a luta só cessava
com o colapso, não havia espaço para a aceitação da derrota.
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2 comentários:
Muito bom. Homenagem, de que se ocupam, os grandes amigos.
ATENÇÃO BRASIL, COMUNISMO AQUI, NÃO! O verdadeiro candidato do PT está condenado e preso. Seu nome é LULA. Haddad é a volta do LULA ao PODER. Diga não ao PT. Eleitor, mantenha o LULA NA CADEIA. Não deixe o BRASIL virar Venezuela. VOTE BOLSONARO 17.
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