O saldo em transações correntes foi superavitário em US$
2,9 bilhões em maio, segundo divulgado ontem pelo Banco Central, indicando a
continuidade do ajuste das contas externas. Mais uma vez, isto aconteceu devido ao forte
superávit da balança comercial (US$ 7,4 bilhões), impulsionado pelo avanço das
exportações.
O déficit em serviços, de US$ 2,5 bilhões, ficou em patamar semelhante ao
registrado em maio de 2016. Na conta financeira, os Investimentos Diretos no
País (IDP) mostraram entrada líquida de US$ 2,9 bilhões, montante inferior ao
recebido nos últimos meses, acumulando saldo positivo de US$ 81,5 bilhões nos
últimos doze meses. Além disso, houve entrada líquida de US$ 802 milhões em
ações, ao passo que a rubrica de renda fixa no país apresentou saídas liquidas
de US$ 3,2 bilhões.
A balança comercial seguirá contribuindo
positivamente com o saldo em transações correntes. Ainda que as importações se
recuperem, as exportações têm se mostrado bastante fortes, o que deve compensar
tal efeito. Assim, o déficit externo em 2017 deverá ficar em torno de 0,8% do
PIB, sendo facilmente financiado pelos ingressos de Investimento Direto no
País
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