Que o brasileiro ama o Estado, todos sabemos. Mas o brasiliense ama o Estado acima de todas as coisas.
Bruno Garschagen, em seu livro “Pare de acreditar no governo” (que li graças a um médium), dá pistas interessantíssimas do motivo de o brasileiro não confiar nos políticos e, contudo, amar o Estado. Vale muito a pena a leitura. João Pereira Coutinho, na introdução do livro, esclarece que desconfiamos das raposas, mas as queremos tomando conta do galinheiro.
De onde vem essa mentalidade estatista? Das raízes portuguesas? Do compadrio das elites da República Velha? Do viés burocratizante de Getúlio Vargas? Do Brasil Grande dos militares e seus tecnocratas? Do “esquerdismo” que resultou no petismo? As fontes são muitas.
O fato é que o Estado brasileiro é um sujeito obeso e o contribuinte é o joelho desse corpulento e já não suporta mais suas arrobas. O Estado custa muito, faz pouco e, quando faz, é de baixa qualidade. O contribuinte, que paga a conta, se contenta com o pouco e com a precariedade. O Estado drena recursos privados e não consegue realocá-los de forma eficaz.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
6 comentários:
É mesmo? E a falsificação de remédios, no fim da década de 90, não foi obra da iniciativa privada? E a atual adulteração do leite, também não é responsabilidade da iniciativa privada? Os fundos de pensão do Chile, também eram da iniciativa privada e quebraram, ou não foi isso?
Eu explico para os autores e para o editor: o brasileiro adora o Estado porque SONHA em ser funcionário público ou de estatal, não quer que se racionalize o Estado nem que se privatizem a estatais porque isso acabaria com o SONHO de fazer parte de um deles e viver feliz para sempre, sem patrão, sem risco de perder o emprego, com uma boa aposentadoria e com trabalho sem pressão e com salários acima do mercado.
Políbio,
As capitais brasileiras, principalmente Norte-Nordeste são "entupidas" de funcionários públicos de todas as esferas.
Tem muita gente que depende $$$ do emprego público de um familiar ou parente para sua sustento.
Quanto mais o Estado contrata, mais ele perpetua-se.
Somente quando o estado quebrou(1986/1992) foi possível fazer alguma coisa.
O azar que tivemos foi a chegada do PT sem a consolidação das Leis da época do FHC.
Em uns 2/3 anos, teremos uma nova chance.
JulioK
JulioK
República do Pampa é o meu país.
13:14
É isso ai. Quero minha boquinha nesse sua republiqueta. Pior que por aqui é ruim para produzir bananas.
Eu parei de chorar e estou estudando muito para entrar no serviço público. É meu sonho, mas já rodei em uns 20 concursos e esta muito difícil. Estou pensando em entrar na politica pois o Lula virou presidente e quem sabe né?
Postar um comentário