Judiciário do RS diz que o único responsável pela crise fiscal é o governo do Estado

Nesta entrevista para as jornalistas Débora Ely e Juliana Bublitz, o novo presidente do Tribunal de Justiça do RS, Luiz Difini, deixa meridianamente claro que o Poder Judiciário não tem responsabilidade alguma em relação á crise fiscal do governo do Estado. O editor vem repetindo isto há muito tempo. O Poder Judiciário mantém há muitos anos uma parcipação média de 5% sobre o bolo da receita, seja ela alta ou baixa, o que significa que administra corretamente seus recursos. É o que também faz o Poder Legislativo, cuja fatia é ainda menor, 1,5%. A crise das finanças públicas é obra exclusiva de sucessivos governadores irresponsáveis, incompetentes, demagogos ou simplesmente oportunistas, que quase sempre gastaram mais, muito mais do que tinham. O caso mais emblemático e atual é de Tarso Genro, que recebeu as finanças públicas sob equilíbrio (déficit zero) e entregou-as na pior situação jamais enfrentada até hoje por um ocupante do Piratini.

Leia:

Há dois meses no comando do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJ-RS), o desembargador Luiz Felipe Silveira Difini concedeu entrevista em seu gabinete, no 13º andar do prédio localizado no bairro Praia de Belas, na Capital, na última quarta-feira. A conversa ocorreu em meio a um momento delicado, marcado pela crise nas finanças estaduais e pela tensão na política nacional.

Por uma hora, Difini falou sobre a relação com o Executivo, os controversos benefícios pagos ao Judiciário, a legalidade do impeachment da presidente Dilma Rousseff e as polêmicas em torno da Operação Lava-Jato. Eleito presidente aos 57 anos, o desembargador natural de Porto Alegre concilia o novo cargo com a atividade de professor de Direito Tributário na UFRGS. A seguir, confira os principais trechos da entrevista.

(...)

Como conceder reajuste a servidores de um poder se servidores de outro poder, o Executivo, têm os salários parcelados desde o ano passado?
A questão é a seguinte: um poder que fez todo o seu dever de casa, que nesse período teve um crescimento da sua folha de 80%, enquanto outros tiveram de mais de 200%, não pode ficar inibido por situações que não estão ao seu alcance. É uma situação que me preocupa muito com toda a minha experiência de serviço público. Diz-se que tem de ser tudo igual. Só que, como é difícil melhorar o que está ruim, acaba se estragando o que está razoável, e isso certamente não é uma boa política. Se há recursos orçamentários por conta de uma melhora na gestão, e não por aumento de participação no orçamento público, isso deve ser reconhecido. Os servidores do Judiciário colaboraram com os resultados, e é justo que sejam valorizados. Quanto ao restante, desejamos que se solucione a situação do Estado como um todo, e creio que as alternativas que se colocam para resolver essa situação não estão ao alcance de quem não lida nem com 5% dos recursos públicos. No caso do resultado, no ano passado, tem um número que não é divulgado, um número muito expressivo. Quanto foi repassado ao Poder Judiciário de recursos do Tesouro? R$ 2,3 bilhões. Quanto o Poder Executivo sacou de depósitos judiciais? R$ 2 bilhões. A diferença é de R$ 300 milhões. O Judiciário saiu praticamente grátis para o Poder Executivo.

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18 comentários:

Anônimo disse...

É fácil fazer a conta em percentagem....só um probleminha.. ainda não foi inventada a percentagem de 200%...Pesquisem.. a Justiça brasileira custa cinco vezes mais que qualquer país desenvolvido....Judicialização excessiva e mordomias e privilégios infindáveis são os males do judiciário...O judiciário gasta 50 mil para resolver uma causa de mil reais...os processos se iniciam e não acabam nunca...existem processos de cem anos engavetados...é o caos..e com a falta de dinheiro, falta farelo nos cochos e os ruminantes ficam inquietos...

Anônimo disse...

Li toda a entrevista e ficou claro que o Judiciário gaudério tá se lixando com o "resto" como afirmou na entrevista. Querem o deles não importa como. Ou seja onde esta a tal tríade do estado; Executivo, Legislativo e Judiciário? Se fazem parte do estado são culpados também. Mas o pior foi dizer que não podem ajudar o estado?
Manipular números e percentagens não resolve o estado falimentar do RS.
Joel

Anônimo disse...

Judiciário cada vez mais alienado

Anônimo disse...

Esse sujeito asqueroso deveria ser preso imediatamente apenas por sugerir aumento de salários do judiciário.

Anônimo disse...



O velho Judiciário.... encastelado nas suas próprias propostas de categoria e o resto...bom, o resto que pague imposto!

Anônimo disse...

Sartori faz governo medíocre. Tarso fez governo irresponsável e também medíocre. A taxa de homicidios explodiu com Sartori. Quem como Sartori escalou um time pernas de pau para o primeiro e segundo escalões não tem autoridade moral alguma. Traiu os eleitores. Se mostra despreparado e sem vontade ou capacidade de escalar os competentes na sua equipe. Sartori odeia os brigadianos e demais funcionarios, salvo os marajas da Fazenda que o ajudam a cortar salários e a fazer demissões. Somente Sartori escala uma dupla de nulidades como Redecker e Paulo de Tarso para a área de energia. Sartori peça para sair! Dilma peça para sair! Dilma e Sartori fazem uma ótima dupla de muquiranas

Anônimo disse...

Sartori esta seguindo a receita que impuseram aos Gregos e assim como la vai afundar o estado.
O estado precisa de crescimento urgente,do contrario vamos entrar numa espiral descendente e colapso total.
Deveria dar um calote na divida, aumentar os impostos e os gastos públicos uma vez que o setor privado se nega a investir e esta paralisado.
Temos uma amarra que deve ser rompida pela iniciativa do estado,era isso que Tarso com Arno Augustin fariam em seu plano de governo.
Mas a gauchada a mais politizada do Brasil resolveu eleger um governo que confessou que não tinha plano algum.
O resultado ta ai.

Anônimo disse...

Pela Leitura do artigo O Presidente do TJ se refere ao atual governador e não ao anterior.

JORGE LOEFFLER .'. disse...

É no Poder Legislativo que o nosso dinheiro é jogado pela janela. Esse Poder é improdutivo, gostem ou não. Ali aprovam coisas idiotas como o dia do ovo e da galinha. Ou seria dia do óvulo e da galinha? Sabem eles a diferença? Ali decidiram que o Quero-Quero é a ave símbolo desse Estado. Esqueceram eles ou ignoraram que essa ave habita nosso continente desde a Patagônia até a Ilha de Marajó. Ali aposentaram com algo em torno de R$ 25.000,00 mensais a funcionária da RB$, senhora Marchetti que segundo sei sempre foi funcionária dessa empresa SONEGADORA.

Anônimo disse...

O editor fazendo média com o Judiciário e o Legislativo.

elias disse...

Esse cara ai, que se diz desembargador? Juiz? Lavador de carros do tribunal? Acha que o dinheiro que lhe paga é do "estado". Quando falta o "estado"manda imprimir para pagar suas mordomias.
Caro excelência, ou eminência?, ou alienado: o dinheiro que lhe paga, com percentagem ou não, é o mesmo dos outros e vem do mesmo lugar, do meu bolso!
Se não tem para pagar o barnabé, o lixeiro, a enfermeira ou o porteiro do hospital - deve faltar por ai também - proporcionalmente!
Se não faltar é uma vergonha total.
Todos são iguais perante a lei - você não sabe disso arigosão.? Se somos, porque uns recebem mesmo quanto falta dinheiro para os outros que prestam o mesmo serviço publico?
Esse bananão é hilário.

Marco Belotto disse...

O Poder Judiciário e o Poder Legislativo são também responsáveis pelo descalabro das contas estaduais sim. Os dois poderes junto com governadores irresponsáveis avançaram até em dinheiro que não lhes pertencia (depósitos judiciais). Tudo para manterem o "status quo".
Agora que a fonte secou jogam a culpa apenas no executivo. Se fosse eu o governador, faria repasses proporcionais a arrecadação aos demais poderes, e que cada um fizessem as economias necessárias.

Cap Caverna disse...

Analisando pela ótica desse desembargador, Luiz Difini, que é por onde ele analisa a situação, está tudo correto, mas toda a história tem dois lados! Só justificando uma resposta dele; segundo Difini ele compara os percentuais de aumento do judiciário, 80%, e do executivo , 200%,! Nesse caso fica claro o absurdo de aumentos que o judiciário concedeu, pois a quantidade de funcionários do judiciário é infinitamente menor que o do executivo e nem sei de onde ele tirou este percentual de 200%! Eu entendo que cada profissional pode e deve ganhar o que achar que vale, mas com dinheiro publico , essa tese não existe. pisou na bola o Sr. Defini!

Anônimo disse...

O editor esquece que tanto o Judiciário, decidindo muitas vezes de forma irresponsável contra o Estado em favor de funcionários (exemplo: caso da URV) e o Legislativo, criando leis que simplesmente tornam inviáveis a administração tem parte espetacularmente grande no problema.

Anônimo disse...

De novo, nenhuma linha sobre a dívida ativa !!

Anônimo disse...

Políbio,

Esta mer.. de estado esta FALIDO/QUEBRADO e o tal Difini vem fazer cara de paisagem??

Sessenta dias de férias , auxilio-moradia e conivência com o governo perdulário do Tarso genro e agora que tirar o c* da reta??

Um aviso ao Sr Difini:

- Não vai ter dinheiro para pagar a tua pensão integralmente. Tua esposa vai ter que economizar!!

O problema não é meu, viu Sr. Difini. O problema é seu!!! FOD...

JulioK

Ps.: desculpem o palavreado, mas já perdi o saco com barnabé!!!

Anônimo disse...

Judiciário vive em outro planeta... vivem julgando em causa própria. Cheios de benesses e regalias. Sr Difini falou só a porção de verdade que lhe foi conveniente.

Anônimo disse...

Viva Sartori o guru governador, nada de polícia, aumento de impostos, nada de saúde e educação, e muitas fundações e estatais para queimar o recurso.

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