CLIQUE AQUI para ler, também, "E o direito do Brasil à ampla defesa ?", Fernão Lara Mesquita.
Este artigo investiga o day after. Vale a pena sublinhar outro desafio que o novo governo encontrará pela frente, que é a dinâmica própria das investigações e dos julgamentos ligados às Operações Lava Jato e Zelotes. Ainda tem muita coisa para acontecer. Os novos donatários não estarão imunes a nada.
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Provavelmente em 90 dias, no máximo, saberemos se o
processo de impeachment resultará no afastamento ou não de Dilma Rousseff da
Presidência da República. Independentemente de quem seja o presidente após o
processo, o Brasil precisa de uma nova agenda e de uma nova maioria. Afinal,
estamos na pior situação econômica possível em décadas: déficit fiscal,
inflação, recessão e instabilidade política. Claramente, a atual configuração
política do governo não tem a menor condição de enfrentar nossos desafios. É um
governo tomado por um discurso bolivariano, que mais fragiliza do que o
fortalece na luta contra o impeachment.
Quais os cenários políticos possíveis?
Vamos a eles. Seja quem for o presidente, deverá haver
recomposição do Ministério, visando a dar consistência a um presidencialismo de
coalizão que nunca se realizou. Obrigatoriamente, o novo presidente terá de
abrir espaço no governo para compor nova maioria, que terá de apoiar uma agenda
dura de ajustes. E terá de se relacionar com políticos, pessoalmente, de forma
regular e consistente. No caso de Dilma, ser a líder que nunca foi. Os desafios
serão fazer a maioria ser operacional e mantê-la unida ante o debate de temas
muito duros.
Outro fator determinante do day after do impeachment na
Câmara seria o tamanho do apoio que Dilma Rousseff receberia para barrá-lo
2 comentários:
http://jornalismob.com/2015/03/09/quem-financia-os-deputados-gauchos-da-lista-da-lava-jato/
90 dias?
em 90 horas essa quadrilha pode terminar com tudo o que resta no bananão!
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