Entenda o que há de comum entre as crises enfrentadas por Collor, FHC, Lula e Dilma

A análise a seguir é do líder do DEM e ex-prefeito do Rio, Cesar Maia. O editor recomenda a leitura atenta:
                
1. Em 25 anos o Brasil viveu 4 crises importantes econômicas e políticas. Uma média de uma crise importante a cada 6 anos, pouco mais de um mandato presidencial.  Em praticamente todas elas há dois elementos que se destacam, seja pelas razões seja pela coincidência.
                
2. O primeiro deles é uma crise econômica internacional e os reflexos sobre a economia brasileira.  Com FHC, as crises –asiática e russa- abalaram sua reeleição e provocaram medidas de populismo –fiscal e cambial- que pavimentaram sua vitória em 1998. Mas desmontaram a economia e sua popularidade, com reflexos até hoje.
                 
3. Com Lula e Dilma, da mesma forma. A grave crise financeira internacional de 2008 iniciou a desintegração econômica a partir das medidas de keynesianismo de consumo produzidas por Lula. O keynesianismo de consumo resistiu por 2 anos. Mas as placas tectônicas já estavam se mexendo e no terceiro ano os tremores se faziam sentir. Dilma agregou ao keynesianismo de consumo um populismo fiscal desabrido com todos os tipos de ‘pedaladas’ possíveis para ampliar o gasto do governo e ocultar o déficit público e o crescimento da relação Dívida/PIB, que sensibiliza as agências de risco.
                
4. Dessa forma, nos três casos a crise internacional foi agravada pela ansiedade política e eleitoral, com as consequências conhecidas e hoje trágicas.
                
5. Outro elemento de coincidência ou semelhança foi a desestabilização do presidente da Câmara de Deputados durante a crise política e moral. Com Collor, as investigações foram exponenciadas por uma CPI e –o presidente da Câmara de Deputados- que liderava seu impeachment terminou naufragando e sendo cassado em função de problemas de financiamento eleitoral.
                
6. Com Lula, as investigações foram exponenciadas pela CPI instalada. O presidente da Câmara de Deputados foi denunciado e depois julgado e condenado. Agora, com Dilma, da mesma forma, enquanto o sismômetro econômico e político acusava a desintegração governamental, a investigação –tipo contraofensiva- deflagrada pelo Planalto e pelo Procurador Geral terminaram atingindo seu alvo. E outra vez o presidente da Câmara de Deputados foi desestabilizado e os desdobramentos estão por vir.
                
7. Assim e em três governos a crise política atinge o Presidente da Câmara de Deputados. Coincidência? Certamente não. Afinal, mobilizar a –dita- base aliada, com estímulos de vários tipos, num sistema vertical-presidencialista-regimental como o nosso, não há como não passar pela presidência da casa.
                
8. Esses dois elementos afetam duramente as placas tectônicas da governabilidade no executivo e no legislativo: a crise internacional e a estabilidade do presidente da câmara de deputados.  Hoje é mais um momento nesses 25 anos.



4 comentários:

Anônimo disse...

SIMPLES: NO GOVERNO FHC TIVEMOS O MELHOR PERÍODO DA HISTÓRIA...PODER DE COMPRA LÁ EM CIMA E SEM CORRUPÇÃO E LADROEIRA...NO GOVERNO DO PT A MAIOR ROUBALHEIRA DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE...NÃO PRECISA FUNDIR A CUCA PARA SABER A DIFERENÇA...SIMPLES ASSIM...PT CORRUPTO,LADRÃO E AFUNDOU O BRASIL...

Anônimo disse...

Muita gente não entendeu ainda, o governo petralha e a esquerda satélite acreditam peremptoriamente que a Fenix Bolivariana surgirá das cinzas do que foi uma vez um belo país chamado Brasil, como na Venezuela, e já que a máscara caiu, então que desde logo se instale o caos! Por esse motivo é extremamente importante que a Dilma caia, seja lá de que maneira, ela já está dando sinais de sua insanidade há muito tempo!

Anônimo disse...

De uma coisa o brasileiro tem certeza, Dilma não pode continmuar. Não tem moral, equilíbrio emocionnal/histérica, mentiu, traiu, usurpou, não respeita e envergonha a nação. Tem defeitos em excesso. Dilma precisa sair. Enquanto se mantiver o Brasil estará fervilhando e possibilitando uma guerra civil, que aliás, já é considerada iminente por muitos setores.

Anônimo disse...

A diferença é simples Fhc, Lula e Dilma foram eleitos por grandes Partidos, com grande alianças, bancadas fortes no Senado e na Camara, Deputados Estaduais, Vereadores, Prefeitos, Governadores. Já Collor........

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