Delegada da Lava Jato critica decisão de Teori que fatiou Lava Jato

Brasília, via WhatsApp, clipping Correio Braziliense

Uma das principais integrantes da Operação Lava-Jato, a delegada da Polícia Federal Érika Mialik Marena, engrossa o coro de investigadores que considera um erro a decisão de fatiar a apuração, tomada há uma semana pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ela afirma que a “organização criminosa” não tinha objetivo de simplesmente desviar dinheiro da Petrobras, a maior estatal do país, mas de “comprar apoio político-partidário” e levar a “vantagem econômica pessoal para aqueles do topo da cadeia”.

Na semana passada, a maioria dos ministros do Supremo seguiu a tese de Teori Zavascki e Dias Toffoli, para quem o caso envolvendo a senadora Gleisi Hoffman (PT-PR), a empresa Consist e o Ministério do Planejamento é um ‘braço’ da maior investigação de corrupção do país, mas não tem a ver com seu centro, os desvios na petroleira. Eles determinaram a remessa do caso envolvendo a senadora para Toffoli e, em relação aos demais investigados, para uma Vara Federal em São Paulo – saindo das mãos do juiz Sérgio Moro, de Curitiba. Para juristas, ministros e investigadores como a própria Érika, a decisão é um caminho para fatiar toda a Lava-Jato e os casos conexos descobertos pela PF e pelo Ministério Público.

A delegada discordou da decisão do STF. “Creio que dividir a operação é um erro pois se trata do mesmo grupo criminoso, organizado para comprar apoio político-partidário, tendo usado não apenas contratos da Petrobras , mas de outros órgãos”, disse ela.

A medida vai trazer dois problemas. O principal é a compreensão do todo. “A divisão poderia impedir que provas colhidas num caso sejam analisadas a luz de todo o conjunto investigado”, disse Érika. “O fatiamento é equivocado porque investigamos um mesmo grupo criminoso, no qual há vários personagens, operadores diversos agindo em órgãos federais diversos, mas sendo a vantagem ilícita sempre canalizada para o mesmo fim, o apoio político-partidário e a vantagem econômica pessoal para aqueles do topo da cadeia.”


O segundo problema é a facilidade da investigação, pois já existe um grupo de investigadores montado especialmente para isso na Polícia Federal e no Ministério Público, afirmou. Além disso, a delegada destaca que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara de Curitiba, foi designado pelo Tribunal Regional Federal para julgar o caso exclusivamente. Isso não vai acontecer em outros estados. “Leva ao risco de o caso se tornar mais um nos escaninhos abarrotados da Justiça.”

13 comentários:

Anônimo disse...

Lamento lhe informar, não houve erro em fatiar, a ideia era esta mesmo, infelizmente. Pobre Brasil.

Anônimo disse...

Vergonha, vamos para as ruas, brasileiro povo bunda mole.

Unknown disse...

O objetivo é o projeto de poder da ORCRIM(PT/FORO DE SP)... Claro como pinga!!!

Anônimo disse...

Sr Polibio Braga:

Vivemos em uma CANALHOCRACIA
Os CANALHOCRATAS tem nome e sobre nome
Alguma dúvida?

Saudações

Ps Parabéns delegada,a sra me da orgulho de ser brasileiro,outros me dão ASCO

Anônimo disse...

Com razão a delegada. O fatiamento foi determinado em decorrência da adiantada
influência da mega-quadrilha sobre órgãos estatais, inclusive os poderes da república. Na verdade, essa decisão decorre do "aparelhamento" feito pela quadrilha nas instâncias superiores do poder judiciário, transformando-o em mero vassalo, obedecedor de ordens de Ali-babá e seus quarenta larápios.

Anônimo disse...

Delegado não tem que discordar ou concordar, tem que cumprir a decisão da Suprema Corte do Brasil e bico calado. Nesse caso, pela critica ao STF dever ser punida administrativamente por querez criar cizania e jogar para a platéia.

Anônimo disse...

Ao anônimo das 13:50
Você deve ser um nazista, pois acha que uma pessoa não pode discordar de uma decisão do STF. Além disso ainda acha que quem discorda deve ser preso. Você não está na Venezuela ou Cuba, então recolha-se à sua insignificância de comunista atrasado. Vá de retro

Anônimo disse...

FORA PETE-, STF PUXADINHO DO PETE

Anônimo disse...

PARABENS DELEGADA, ISTO AÍ TEMOS QUE COLOCAR A BOCA NO TROMBONE

Anônimo disse...

A Delegada é funcionária pública concursa, como parte na investigação deveria abster-se de comentar decisões da Justiça em público.

Anônimo disse...

Ela nada ganha, não é candidata a nada, PORTANTO, seu merda das 13:50 Ela NÃO JOGA PARA A PLATÉIA, seu asno!

Anônimo disse...

Parabéns a toda a equipe da Lava Jato pois fizeram os brasileiros acreditar que este país pode ser sim um país que nos dê orgulho e com certeza estão inspirando muitos outros jovens a agirem com a seriedade e competência que demonstraram até agora encerrando este tempo negro onde a regra do jogo era o vale tudo.

Anônimo disse...

O estatuto dos Funcionário Público e da PF não permite que eles saiam opinando em público, ainda mais no caso dessa delegada que participa da operação e tem interesse pessoal na investigação. A discrição e a ética são essencias para a imparcialidade do Delegado. Alguém viu ou ouviu o Juiz Moro Criticar o STF? Alguém viu ou ouviu os Procuradores da Lava Jato criticarem o STF? Aqui não está em jogo se a Delegada é candidata a alguma coisa, está em jogo a ética da Delegada, segundo consta no Estatuto dos Servidores anonimo das 21:48. Quem gostaria de ser investigado por um Delegado que expoe suas opiniões ideológicas em público? Se o investigado tiver outra ideologia tá f....

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