Na foto, Allende, pouco antes de se matar no Palácio La Moneda. Sob o braço direito, levava a metralhadora presenteada por Fidel. Dilma, a ex-guerrilheira da Var-Palmares, repetiria Allende ? Cesar Maia, que esteve lá, acha que não. -
O ex-prefeito Cesar Maia garante que não, porque no Brasil as instituições do Estado funcionam. Há controvérsia. Se funcionam, o que ainda faz Dilma no Planalto, o PT na legalidade e Lula fora da cadeia ?
Leia a análise dele:
1. No início dos anos 1970, as ideias econômicas de maior
sucesso na esquerda latino-americana eram as do polonês Michal Kalecki, que
havia chegado à teoria da demanda antes mesmo do que Keynes. O que fascinava
mais a esquerda é que as ideias de Kalecki eram naturalmente operacionalizadas
como política econômica de governo, entusiasmando a esquerda democrática.
2. Dois conceitos eram particularmente caros à esquerda.
Num deles, a capacidade ociosa geral na economia, tendo vasos comunicantes,
podia ser inteiramente aproveitada com injeções de demanda, estimulando o
crescimento econômico e reduzindo a taxa de desemprego.
3. Em outro conceito, na medida que num certo momento as
decisões de investimento e gasto dos capitalistas já estão tomadas, o aumento
da tributação sobre eles incrementa a demanda agregada, pois eles usarão, para
cobrir, suas reservas ou recorrerão a empréstimos.
4. A estatização do cobre no início do governo Allende
garantia as divisas que flexibilizariam as importações para responder a algum
excesso de demanda setorial. E o mais importante para eles: se confundiriam com
as receitas tributárias, gerando flexibilidade fiscal.
5. Assumindo em novembro de 1970, as medidas foram
imediatamente implementadas em 1971. A resposta da economia chilena
correspondeu ao que a teoria projetava. Em 1971 a economia chilena cresceu mais
de 7% e o desemprego baixou a níveis residuais.
6. Ao enfrentar a crise financeira internacional de fins
de 2008, Mantega e Dilma, fiéis discípulos do Keynesianismo de esquerda, ou
seja de Kalecki, implementaram a teoria da demanda efetiva de Kalecki no
Brasil.
7. A resposta da economia brasileira foi igual a do
Chile. O crescimento superou o PIB potencial em 2009 e em 2010, cresceu -por
coincidência- os mesmos mais de 7% que a economia chilena em 1971. A taxa de
desemprego também diminuiu aos mesmos níveis residuais da economia chilena em
1971. Lula, empolgado e desinformado, esnobou a crise internacional chamando de
marolinha.
8. O milagre kaleckiano não durou 2 anos, pois o fator
político acelerou o esgotamento do modelo adotado no Chile à época. A receita
kaleckiana aplicada no Brasil teve um fôlego maior em outro quadro político.
Durou um pouco mais: quase 3 anos.
9. Em março de 1973, 2 anos e 3 meses depois da posse, os
partidos de apoio a Allende obtiveram um pouco mais de 40% dos votos. Em
outubro de 2014, 3 anos e 10 meses depois da posse de Dilma, esta obteve pouco
mais de 40% nas eleições.
10. A desintegração econômica do Chile em 1972 e 1973 é a
que todos se lembram. E agora, no Brasil? Bem, o Brasil -pelo menos- está
vacinado contra golpes de estado: as instituições do Estado funcionam.
6 comentários:
Allende é membro da maçonaria. Pinochet também era membro.
Pinochet deu a Allende a possibilidade dele renunciar e se salvar.
Allende não quis. E deu no que deu. A soberania e a economia de um estado devem estar na frete de quaisquer questões.
Deve ser fuzilada. Está na Constituição desde 1950, pela natureza de permitir badernas, bagunças e forças revolucionárias (golpistas comunistas) dentro do território nacional.
Aqualito e Pingo de Cristal
A política de Allende representou a tentativa de implementar medidas socialistas, com reforma agrária e lei de remessa de lucros, estatizações de companhias estrangeiras, etc. Já o governo de Dilma, com Mantega, não tinha um viés socialista e nem mesmo Keynesiano. Foi um mandato caracterizado por "pedaladas fiscais", falta de investimentos em infra estrutura, irresponsabilidade fiscal, desindustrialização, administração temerosa das estatais e fortalecimento das instituições financeiras, isso tudo sem descuidar de se dissociar dos movimentos sociais.
Não existe como comparar Dilma e Allende...
Não é possivel que vocês não notem nas falas e pensamentos da anta, poste do lulla, que ela é doente, ela é inimputável!
Olhem seu discurso na onu. s seus discursos por aqui, inclusive nos programas dos petralhas
Ela não consegue formular uma frase um pouco mais longa com inicio, meio e fim - que fará com pensamento lógico. Foi escolhida a dedo pelo chefe da quadrilha!
Lulla 2018 - para acabar com o que sobrou da hecatombe!
Na questão da taxa de desemprego no Brasil o que temos é puta enganação. Basta saber que um flanelinha, um lavador de carros eventual, aquele que desistiu de procurar emprego, ou os que ganham bolsa família NÂO são considerados desempregados, segundo o IBGE. Ou seja, tudo esteve bem por decreto, não por que assim era.
"Socialismo"? "Socialismo"?
Mais do que hora de deixarmos de lado o vocabulário politicamente correto e usarmos a franqueza e precisão no vernáculo.
Nem no Chile, e nem no Brasil, vivemos esse negócio que eufemisticamente é chamado de "socialismo"; isso não existe!
Existe, sim, o comunismo! As ações que ambos os governos tomam têm sua gênese comunista, o comportamento é comunista, os alvos perseguidos são comunistas. Não há como dourar essa verdade simplesmente alterando o nome. Aliás, na essência, mesmo determinadas ações tomadas no regime militar, aqui no Brasil, escorregaram para o comunismo, ao contrário do que a esquerda festiva fica alardeando por aí.
Quem falava com precisão sobre isso era um ilustre gaúcho, que de bobo não tinha nada: Golbery do Couto e Silva, que explicava muito bem a história de que "esquerda e direita são como pontas da ferradura", noutras palavras, tudo a mesma coisa.
Essa anomalia de raciocínio é que produz todo o matiz que faz vítima o estado de direito e, por conseguinte, os direitos e garantias individuais.
Fora com isso: socialismo, ou comunismo .... xô ... com Dilma, com Levy ... com qualquer janota que se preste a esse serviço.
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