Diante da crise provocada pelo não repasse de verbas do
Estado ao Hospital Geral, o maior de Caxias do Sul, o segundo município mais populoso do Estado, o prefeito Alceu Barbosa Velho
(PDT), não descarta ampliar a contribuição do município para garantir
atendimentos. A ajuda emergencial, porém, implicará no corte do orçamento em
setores como esporte e cultura, por exemplo.
As informações são do jornal O Pioneiro desta quinta-feira. Leia tudo:
A Secretaria Estadual da Saúde pediu prazo de uma semana
para responder se voltará atrás na redução de repasses ao hospital. O
descontentamento da Fundação Universidade Caxias do Sul (Fucs), administradora
do HG, surge num momento de renegociação do convênio com o Estado. O contrato
entre as partes está em fase de término.
O prefeito Alceu afirma que o município já está no
limite, pois banca R$ 285 mil mensais somente com o setor de radioterapia e
outros R$ 214 mil para serviços variados no HG. A radioterapia é serviço de
alta complexidade, e a manutenção seria de responsabilidade do Governo Federal.
Segundo Alceu, o município está injetando recursos para um serviço que
beneficia moradores de outras cidades.— Em agosto, ficou tudo pronto na radioterapia. O Estado disse que podíamos abrir o serviço até o credenciamento no Ministério da Saúde. Fizemos isso, só que o Estado não pagou nenhuma prestação e não encaminhou o pedido de credenciamento ao governo federal, o que se fez depois. Só que o governo federal fica se enrolando e não libera os recursos.
Questionado sobre a possibilidade de a administração assumir temporariamente a diferença de R$ 500 mil que o Estado não repõe, o prefeito é enfático:
— Isso se trata de saúde, é prioridade, estamos falando de pessoas que estão doentes, que podem morrer. Não posso negar atendimento e ficar de braços cruzados. Vou ao Papa, mas vou ter que bancar. Vou ao Papa, mas o HG não pode fechar. Mas para isso seríamos obrigados a cortar recursos em outras áreas que não são prioritárias.
A crise no HG não é isolada. O Estado cortou repasses para todos os hospitais filantrópicos gaúchos. Canoas ingressou na Justiça e obteve liminar para receber a diferença de recursos. Porto Alegre está indo pelo mesmo caminho jurídico. Em Caxias, o prefeito Alceu não cogita a possibilidade de cobrança via judiciário e prefere o diálogo.
5 comentários:
Enquanto o setor público corta beneficios da populaçáo, o funcionalismo recebe em dia e ainda quer aumento.
Esse sim é taura. Prefere sacrificar a população de Caxias com menos saúde que entrar na justiça contra a falta de repasse do governo estadual. Esse prefeito precisa separar urgentemente o GOVERNO da politica e da amizade, ou seja, amigos - amigos, negócios a parte.
Prefeitinho, vá atrás do Tarso Genro e do governo federal petista que DESVIOU - e continua desviando - recursos destinados à Saúde pública para as contas dos cumpaêros no exterior.
Agora, depois que o Atraso Genro deixou o governo gaúcho, todo mundo ficou valente, inclusive a Cristina Ranzolin, da ex-RBS, para cobrar providências que o Tarso não realizou em quatro anos de desgoverno petralha.
Deveria ter entrado na justiça ano passado...Tarsao deixou as prefeituras com repasses de 200 milhões atrasados...falando nisso... Cade o tarso? Ahh..no rio de janeiro passeando
Quando o Tarso não pagou o que devia para os Hospitais, de Setembro a Dezembro de 2014, ninguém reclamou, nem o Hospital Geral. Depois que o Sartori assumiu o governo o Diretor do Hospital Geral, para acompanhar o seu padrinho, o presidente da federação dos hospitais filantrópicos foi o único Hospital que pendurou uma faixa de protesto na frente do prédio. Estranha essa reação, pois o Hospital recebia 3 milhões para manter serviços do SUS.....Agora estão reclamando do Sartori.....Com um amigo desses nem é necessário inimigos......
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