O sindicalismo brasileiro, que tem protagonismo histórico
na construção das relações de trabalho e na geração de lideranças com expressão
política internacional, tem a obrigação de fazer um reexame interno de
condutas. Situações que se multiplicam pelo país, como as mostradas pelo
programa Fantástico, no domingo, são comprometedoras para a imagem das
entidades. A reportagem abordou casos em que sindicatos, como o dos
comerciários do Rio, são tomados por uma família e seus cúmplices e passam a
ser geridos como uma empresa perdulária. Mesmo que tais fatos configurem
exceções, a realidade tem mostrado que atitudes delituosas não são tão raras,
nas mais variadas atividades.
O que os exemplos mostrados revelam é a total falta de
controle das ações de pessoas que se perpetuam nos cargos ou criam verdadeiras
dinastias, com integrantes dos mesmos grupos atuando em rodízio em cargos de
comando. Além das falhas de fiscalização interna, os sindicatos desfrutam de
complacência das autoridades, ou não continuariam agindo impunemente. Um dos
líderes sindicais já indiciado chegou a representar o Brasil em um evento
internacional, por deferência do governo federal.
Não há desculpas para o fato de que, além desviarem
recursos das entidades que deveriam representar, esses dirigentes continuem
agindo. Os casos abordados indicam falhas na vigilância, enquanto alguns enriquecem
com as contribuições compulsórias dos trabalhadores. É evidente a omissão do
poder público, especialmente do Ministério do Trabalho, na fiscalização e no
controle dessas organizações que se desvirtuaram pela falta de transparência e
sob o respaldo de legislações ultrapassadas.
8 comentários:
Ta mais que na hora de acabar com essa aberracão que é o imposto sindical obrigatório que é descontado de todos os trabalhadores e que equivale um dia de servico.
Se o empregado quizer se filiar a um sindicato ele que contribua voluntariamente.Mas essa apropriacão como é hoje,e que não torna o empregado sindicalizado é uma aberracão e produz essa corja de vagabundos que comandam a maioria dos sindicatos como esse dos comerciarios do Rio e outros mais que só sabem fazer greve.
É tudo um saco de gatos, composto de individuos que vicejam no pântano da luta de classes. Elementos desqualificados, incapazes sequer de empregabilidade. A escória da classe trabalhadora. Façam uma pesquisa, analisem o perfil, e depois não se surpreendam com o que está a acontecer nesta republiqueta sindicalista.
Infelizmente é a mais pura verdade, os sindicatos pagam salários altos para seus dirigentes e os gastos são totalmente sem controle, tem de almoço em churrascaria a salão de beleza, tudo pago em parte com dinheiro público advindo das contribuições sindicais obrigatórias, conforme prevê a Constituição. O grande responsável por isto é o Ministério Público do Trabalho que se omite de fiscalizar em nome da liberdade sindical, o que no Brasil virou negócio de família.
Esse é o resultado do imposto sindical obrigatório, verdadeira aberração criada na era Vargas, e que os comunistas nunca quiseram reverter. Trocam nomes de estradas, avenidas, praças e etc que levem nomes de ditadores mas o imposto sindical ninguém mexe, nem os partidos liberais.
Agradeçam também ao noveDedos, que, após o mensalão, para agradecer o apoio returou a necessidade da prestação de contas pelos sindicatos criando com isso uma nova casta social.
Outra aberração são as centrais sindicais, como a CUT, que, a partir de um pedido do mollusco, interfere desde a produção em uma empresa a investigações criminais e decisões jurídicas.
E vamos que vamos, direto pro fundo do poço bolivariano.
Políbio,
Ai meudeus!! A Zero Hora descobriu a roda no séc. XXI.
Desde a criação dos sindicatos de trabalhadores, sustentados pelo governo de plantão, é roubo e enganação.
O trabalhador recebe os trocados que sobram!!
Se a Z.H. quer algum protagonismo, que comece a defender os seguintes pontos:
- Liberdade sindical;
- Fim do imposto sindical;
JulioK
Caro Polibio, sugiro que o senhor leia a Carta de Salvador feita no quinto Congresso do PT. Nela está escrito que as atuais greves dos Professores estão sendo feitas por militantes petistas fazendo história. Acho que daria um bom artigo onde se poderia denunciar com prova cabal a utilização dos professores como massa de manobra para os militantes petistas fazerem história.
Se as Fundações são fiscalizadas, obrigatoriamente, pelo Ministério Público e as instituições do Sistema S (SENAI,SENAC,SEBRAE......) pelo Tribunal de Contas da União, porque os Sindicatos patronais e laboriais não são? O poder legislativo deveria tomar uma iniciativa com legislação especifica já que o executivo assim não faz.
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