O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), na foto ao lado, festejado pelos adversários, avisou
a aliados nesta terça-feira que vai devolver à Presidência a medida
provisória que revê desonerações de folha de pagamento para vários setores da
economia, anunciada na semana passada pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) como
uma das medidas de ajuste da economia para atingir o superávit de 1,2% do PIB
prometido pelo governo.
Senadores da oposição, como Aécio Neves e José Serra, saudaram Renan com efusividade.
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Renan tem se mostrado insatisfeito com o governo nos
últimos dias. Na segunda, deixou de comparecer a um jantar com a presidente
Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada alegando questões “institucionais” –como
presidente de um Poder, não deveria participar de uma agenda eminentemente
partidária.
Correligionários do presidente do Senado avaliam, no
entanto, que a verdadeira razão do boicote ao jantar –idealizado justamente
como uma forma de refazer as pontes de Dilma com o PMDB– seria a insatisfação
de Renan pelo fato de ter conseguido menos espaços no governo e pela
possibilidade de seu nome ser incluído entre os investigados no âmbito da
Operação Lava Jato.
O presidente do Senado perdeu o comando da Transpetro com
o afastamento de seu indicado, o ex-presidente Sérgio Machado, acusado de
envolvimento nos desvios na Petrobras e em suas subsidiárias. Além disso, outro
apadrinhado seu, o ministro do Turismo, Vinicius Lage, pode perder o posto para
dar lugar ao ex-presidente da Câmara Henrique Alves, caso se confirme sua
exclusão da lista de Janot.
A MP 669/15 foi editada na última quinta-feira. A
medida altera alíquota de 1% de contribuição previdenciária sobre a receita
bruta, aplicada principalmente para setores da indústria, para 2,5%. Já a
alíquota para empresas de serviços, como do setor hoteleiro ou de tecnologia da
informação (TI), subirá de 2% para 4,5%. As novas regras valem a partir de
junho, por causa da noventena, período de 90 dias para vigência a partir da
publicação.
Para recusar a MP, Renan deverá alegar que ela não cumpre
um dos requisitos constitucionais, o da urgência, e que poderia tramitar por
projeto de lei.
Não é usual presidentes do Senado e da Câmara devolverem
MPs. A última vez que ocorreu foi em 2008, quando o então comandante do Senado,
Garibaldi Alves (PMDB-RN), devolveu a MP das Filantrópicas, editada pelo
governo Lula. O precedente anterior tinha ocorrido em 1989, no governo José
Sarney.
Renan evocará um artigo do regimento interno do
Senado que permite ao presidente da Casa “impugnar as proposições que lhe
pareçam contrárias à Constituição, às leis ou a este regimento, devolvendo-as
ao seu autor”.
O presidente da Casa dirá que as desonerações poderiam
ser tratadas por projeto de lei em regime de urgência, uma vez que é necessária
noventena para a mudança da regra tributária.
5 comentários:
Levy é um comuna travestido de liberal e de direita,quer aumentar o caixa deste governo gastador,reduzir gastos fixos que é bom nada.
Pois pois, o presidente do Senado e da Câmara estão retaliando o desgoverno porque o PT tá salvando a própria pele poupando Dilma e Lula, deixando os demais se explodirem, logo, acontece isso. Uma vez que todos saibam que os nomes desses dois peemedebistas estão na lista de denunciados, o desgoverno ficará "travado" no congresso, aí vai ter de governar por "decretão", enfim, a república das bananas nem cacho está dando mais !! Danou-se!!
O Renan Canalha só está fazendo beicinho para a gerentona petralha para ver se consegue mais grana e cargos, para ele e para o seu partido!
Com a denúncia dos dois Presidentes, o processo de impeachment terá início em breve!
Eles não morrerão sozinhos, levarão a Dilma junto para o espaço!!
O Renan Canalha só está fazendo beicinho.SÓ FAZ ESPUMA Não LAVA NADA.
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