Bolsos vazios motivam caminhoneiros. Não sobra dinheiro para levar para a família.

A análise a seguir é da colunista do Diário Catarinense de hoje, Estela Benetti, que avisa o seguinte: "A disposição em continuar de braços cruzados, ocorre porque a categoria está trabalhando com prejuízo, não sobra dinheiro para levar para a família".

É isto.

Simples assim.

Leia tudo:

Embora liderem o movimento que já causa prejuízos bilionários à economia e falta de produtos à população, a maioria dos caminhoneiros mobilizados mantém os protestos. Para eles, as promessas do governo federal de postergar alta do diesel por seis meses, aprovar legislação na íntegra e flexibilizar pagamentos ao BNDES não foram suficientes. Cobram redução do preço do diesel e valor mínimo para o frete. A razão dessa disposição em continuar de braços cruzados é porque a categoria está trabalhando com prejuízo, não sobra dinheiro para levar para a família, explica Ademir de Jesus, presidente do Sindicato dos Transportadores Autônomos de Containeres e de Cargas em Geral de Itajaí e Região (Sintracon), entidade que não aderiu à mobilização.
Segundo ele, os caminhoneiros de São Paulo conseguiram reajustes para fretes, mas em SC a maioria enfrenta o mesmo preço dos últimos anos enquanto os custos não param de subir. Cita o caso do Sitracon, que não consegue os reajustes necessários desde 2011. Ademir de Jesus cita como exemplo um frete de Itajaí para São Paulo, uma distância de cerca de mil quilômetros, mas o caminhoneiro recebe apenas R$ 2,5 mil. Como o veículo faz apenas 2,5 quilômetros com um litro de diesel, o dinheiro mal dá para pagar o combustível. Não paga as refeições, os pneus (22 cada veículo simples) e o pedágio. Hospedagem nem pensar porque o hotel dos caminhoneiros é o próprio caminhão. Por isso, ele acredita que a categoria pode deixar as estradas em função das multas, mas continuará de braços cruzados em casa.
- A maioria continua na profissão porque gosta muito. Meu pai era caminhoneiro, minha mãe era professora, meus irmãos seguiram outras carreiras, mas eu não. Imagina dirigir um um caminhão grande, acelerar em subidas, ouvir o ronco do motor, tudo é uma magia – lembra com saudade Ademir, 63 anos, que é aposentado em função de problema cardíaco.

O que se espera é que o governo volte a negociar e chegue a um acordo para o fim do movimento em todas as regiões do país.

4 comentários:

Nilseu Padilha disse...

POLIBIO,

Fale com olider dos caminhoneiros não pelegos Ivar Schmidt, entrevista do esta madrugada por vitor Vieira(blog videversus) e Alex Pereira (Radiovox.org).

Cobertira fantastica tua ea de vitor Vieira, úLtimos bastioes da imprensa libre no rs.

Não nos esquecemos de Rogerio Mendelski e Diego Casagrande fazendo o possível na Mídia conventional.

Abs.

Anônimo disse...

Acontece que para o pete os caminhoneiros não são trabaiadô. São burguesinhos, afinal tem um caminhão (cujas prestações pagam a duras penas). Trabaiadô são só os metalúrgicos do ABC. Quando os caminhoneiros não puderem mais (já acontece) viver da profissão, vai sobrar caminhão novo no mercado. E vai sobrar metalúrgico tbém. Aí a cute vai se preocupar.

Anônimo disse...

O petismo cospe em trabalhadores sérios e Lambe as botas do MST. Fora canalhada! Vão pra Cuba que os pariu!

Anônimo disse...

Coitadinhos, eu não acredito nessa turma, tem muita mentira nesta história. Voces já viram na internet quantos sindicatos de caminhoneiros tem? Todos filiados a CUT e ao PT...
Isso é jogo de cartas marcadas como o CPRGS, que fazia manifestação contra o Tarso quando ele não estava no Piratini, lembram? Porque os pobres caminhoneiros não vão a Brasilia na frente do Planalto e do congresso buzinar no ouvido da Dilma e catrefa??????

Joel

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