Em artigo que publicou no jornal Zero Hora de hoje, o economista Ricardo Hingel, ex-diretor do Banrisul, informa que após muito discutir-se, a dívida estadual será
renegociada com o governo federal. Ele mesmo pergunta: solução?
. Acompanhe a análise:
Adianto a resposta com uma notícia para o governador
eleito: a renegociação em nada repercutirá em seu fluxo de caixa, pois as
prestações e o comprometimento da receita não serão reduzidos.
Mais, com a renegociação, os encargos continuarão
elevados, mantendo sua condição de impagável.
Saliente-se que o ex-governador Antônio Britto herdou uma
dívida resultante de continuados anos de déficits e que foi negociada em 1998,
em conjunto com outros Estados e municípios, com um prazo de 30 anos e
limitando seu pagamento em 13% da receita líquida. O que excedesse os 13%
geraria um resíduo a ser pago após o 30º ano.
O custo foi um índice de preços, retratando a inflação,
mais 6% anuais, taxa de juros real usada no combate à inflação.
Com a renegociação, a dívida continuará impagável, pois
foi reduzida apenas em parte a parcela de juros de 6% para 4% ao ano, mais o
índice de preços e limitou-se à variação da taxa Selic.
CLIQUE AQUI para ler tudo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário