SindiTabaco refuta onda de suicídios por conta do uso de agrotóxicos no cultivo do tabaco

O SindiTabaco mandou nota esta tarde ao editor para refutar versões escapistas de que os suicídios no Vale do Rio Pardo teriam relação com o uso excessivo de agrotóxicos na produção de fumo, afetando o cérebro das pessoas e com isto levando-as à depressão. O sindicato não fala em nomes, mas o editor citou ontem declarações feitas em Brasília pelo deputado Elvino Bohn Gass, PT, que fez a ilação, tentando justificar os suicídios flagrantemente vinculados ao escândalo do Pronaf, em cujo inquérito da PF ele é citado.

. A nota diz que isto é falso e demonstra que na maior parte dos municípios onde ocorreram suicídios, nem existe plantação de fumo. Além disto, o SindiTabaco demonstra com gráficos e tabelas que o cultivo de fumo é o que menos usa agrotóxicos.

. Os produtores de fumo do RS não usam recursos do Pronaf.

. Leia tudo:

SindiTabaco (Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco) esclarece que a cultura do tabaco não utiliza recursos advindos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). O setor lamenta a forma incongruente como estas questões referentes à relação de produtores com o PRONAF estão sendo atribuídas ao tabaco, setor organizado e recentemente reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio da chancela da Produção Integrada.

Atrelar casos de suicídio ao uso de agrotóxicos na cultura do tabaco também é uma afirmação inconsistente diante de pontos comprovados como:

1. Dos 10 municípios com maior índice de tentativa de suicídios no Rio Grande do Sul, apenas três possuem grande produção de tabaco. São eles: Venâncio Aires, Santa Cruz do Sul e Canguçu. Lajeado, de acordo com a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), possui apenas sete famílias produtoras. Os outros seis municípios, mais da metade deste ranking, não tem qualquer ligação com a produção de tabaco

CLIQUE AQUI para ler a nota completa. 

9 comentários:

Anônimo disse...

TEM UM AGROTÓXICO MUITO PERIGOSO QUE TEM MATADO MUITA GENTE.
CHAMA-SE PT-PMDB.

TEM OUTRO AGROTÓXICO MUITO PERIGOSO.
CHAMA-SE JUDICIÁRIO.

TEM OUTRO AGROTÓXICO QUE NÃO FAZ NADA.
CHAMA-SE LEGISLATIVO.

Anônimo disse...

Acredito que estas mortes não foram bem investigadas, e qua alguns possíveis "suicídios" podem ser queima de arquivo por parte da máfia petraglia gaúcha!

Luiz Vargas disse...

Este PeTralha é um baita de um cretino. A manobra diversionista que está querendo PraTicar não colou, não cola e nem colará.
Ele é reincidente em falcatruas.
Todo mundo já esqueceu, mas eu não, o caso dele e do Cachorrão PeTralha meterem a mão no salários de assessores na Assembléia Legislativa.
Isto foi motivo de uma reportagem da revista Veja.
Quem teve coragem de vir a público denunciar a falcatrua destes crápulas foi o senhor Paulo Salazar.
Como os membros da AL/RS são indolentes, covardes ou coniventes, se fizeram de mortos e não mexeram uma palha para emparedar o Cachorrão PeTralha e este careca, com jeito de padre de paróquia interiorana, mas na realidade um baita de um esPerTo.
Em países sérios, com políticos íntegros e honestos, isto seria motivo para cassação de mandato.
A Assembleia Legislativa do RS deveria de se espelhar em caso semelhante ocorrido na Câmara de Vereadores de Porto Alegre, no qual foi cassado o mandato da então vereadora Ana Maria Negroni.

Anônimo disse...

O DAS 20;07 TEM RAZAO EM TODA ARGUMENTAÇÃO

SÃO CRIMINOSOS,BANDIDOS COM MANDATO DE DEPUTADO ,E ESTE CARECA COM JEITO DE PADRE JÁ VEM APRONTANDO HÁ MUITO TEMPO, E UM DIA NOS PEGAREMOS ELES PAGARÃO, O NOME DEVERIA SER MAU GASS.

Anônimo disse...

1aNÔNIMO
esse tema, o uso de agrotóxicos, é um tabu! Por trás dessa questão do PRONAF está a questão dos agrotóxicos. Mas como nossa economia depende muito do agrobusiness e muitos dos membros da Assembléia Legislativa tem suas bases eleitorais no meio rural, esse assunto será devidamente "abafado"...

Anônimo disse...

Vale tudo pra tirar o deles da reta! É o PT em estado puro!

Jornalista Augusto Pinz - MTB/RS 16.152 disse...

Me chamou atenção de que os produtores do fumo não usam pronaf.

Aqui em Canguçu se não 100%, um número muito próximo disso utiliza pronaf, sim. E são produtores de fumo porque a cadeia produtiva que ajuda o agricultor financiando insumos, com treinamento e principalmente garantindo a compra da produção. Não existe nada semelhante por parte do governo que incentive a diversificação nas propriedades, algo tão cobrado pelo próprio governo. Nem no milho (que já fomos maiores produtores do Brasil) nem tomate, nada. Aliás, tomate leva mais "veneno" que fumo na produção. (vejam na Folha de hoje dados sobre isso, aliás).

Porém vale ressaltar que existe uma doença que atinge fumicultores Folha do Tabaco Verde que produz uma série de sintomas e que talvez possa, sim, potencializar problemas de depressão que talvez levem a suicídio. Nada confirmado.

Segundo Ricardo Nogueira, da Universidade Estácio de Sá, Venâncio Aires, Canguçu, São Lourenço do Sul, Candelária e Santa Cruz do Sul tem índices de suicídio que aumentam e diminuem constantemente. Na mesma pesquisa ele diz o seguinte:
"a maioria são pessoas casadas. Antigamente, apareciam mais pessoas solteiras, separadas ou viúvas. 90% dos casos de suicídios são entre brancos, 90% são agricultores, e, em São Lourenço do Sul, também aparecem pescadores.

A grande novidade da nossa pesquisa são os dados que recebemos da Secretaria de Segurança, de que as pessoas que se suicidam têm um número muito grande de ocorrências policiais como autoras ou vítimas. Um número muito grande, mais de 60% já estava tratando de doenças mentais ou usavam medicamentos psicotrópicos continuados, já tinham tentando suicídio anteriormente e tinham membros diretos de sua família que já haviam cometido suicídio.

O perfil que concluímos é que são trabalhadores rurais, brancos, católicos, casados e com nível baixo de ensino. A grande maioria, entre 60 e 70% se matam por enforcamento e dentro de casa, principalmente. A pesquisa, que foi feita junto com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER, tem outro viés que levanta a questão do fumo e dos organofosforados [1]. Estão querendo que seja aprofundada a pesquisa nesta área para comprovar, ou não, que esses elementos são responsáveis pelo suicídio. Porém, mesmo que isso seja comprovado, nossa visão é para que haja uma prevenção ao uso do tabaco e dos organofosforados."

Ou seja o problema é muito maior que a questão do Pronaf....

Anônimo disse...

1aNÔNIMO
è exatamente essa a questão; os agrotóxicos (defensivos agrícolas). A Ssembléia está muda e calada porque pode abrir a caixa de Pandora. A base política é toda do agronegócio e mexer nisso é perigoso. Os alunos da Universidade da UFRGS do curso de Agronomia não consomem tomate. É mercúrio puro. Venenos proibidos nos EUA são largamente utilizados por aqui. E um dos critérios para os russos importarem frangos daqui do Brasil, diz respeito às exigências para retirada de vários hormônios. OU seja, temos dois tipos de frango: o do mercado interno contaminado e o que vai para o exterior, livre dos hormônios...

Unknown disse...

O mais estranho é que numa comunidade perto da minha cidade, a principal atividade é o cultivo de tabaco, e houve quatro suicídios ainda não explicados

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