Ao lado, os condenados do Mensalão. Outra galeria, maior, será a do Petrolão.
Neste artigo publicado hoje por Zero Hora, o desembargador gaúcho Carlos Richinitti faz uma defesa apaixonada do instituto da delação premiada, ao dizer que a Operação Lava-Jato, que desnuda a conhecida, mas até
então impune relação promíscua entre grandes empreiteiras e o poder público, renova
a esperança, tal como o “mensalão”, de que essas verdadeiras aves de rapina,
que há anos enriquecem às custas da miséria de milhões de brasileiros, estejam
ameaçadas, se não de extinção, ao menos de viver em cativeiro prisional.
. Leia tudo:
Não me iludo e sei que o caminho para a punição de
desvios é longo. A corrupção está institucionalizada no seio da sociedade
brasileira, em especial no meio político, há muito estruturado em premissas e
condutas viciadas, que começam no financiamento de campanhas e culminam na
chantagem de só funcionar se interesses, nem sempre republicanos, forem
atendidos.
A recém-finda campanha política é uma fotografia perfeita
e acabada desse cenário corrompido. Os candidatos ocuparam quase todo o espaço
disponível não para ganhar a confiança do eleitor com projetos ou propostas,
mas, sim, para provar qual pertence ao grupo mais corrupto.
Triste, para dizer o menos. Surge, nesse cenário de
escuridão, uma nesga de luz. Uma polícia estruturada, um Ministério Público
ativo e um Judiciário independente começam a trabalhar em conjunto,
apresentando resultados que entusiasmam.
Bendita delação premiada, que agora começa a vingar neste
país.
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2 comentários:
Me fez lembrar a criação do Direito Alternativo no RS. Meia dúzia de juízes petistas no início da década de 90 tinham teses absurdas sobre o patrimônio e criminosos. A cobra foi ajudada a ser criada naquela época. Agora, não adianta espernear!
VEM AI O BOLSA CELA PARAPOLITICOS
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