O Comitê de Política Monetária (Copom) elevou a taxa
Selic para 11% ao ano após um novo ajuste de 0,25 ponto percentual em decisão
unânime. Essa foi a nona elevação consecutiva na taxa Selic que estava em 7,25%
em abril do ano passado.
- Em comunicado enviado esta noite ao editor, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o
Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) disseram acreditar que o novo aumento da
taxa básica de juros (Selic), anunciado na noite desta quarta-feira (2/4) pelo
Banco Central, passando de 10,75% para 11% ao ano, reduzirá ainda mais a
capacidade de crescimento da economia brasileira e impactará negativamente,
sobretudo, no nível de investimentos e no consumo das famílias.
Na avaliação do presidente da CNDL, Roque Pellizzaro
Junior, neste momento o governo brasileiro precisa fazer um sacrifício político
e enxugar as despesas públicas para controlar a inflação. “O aumento de juros é
um mecanismo que deve ser acionado somente em último caso, porque esfria a
economia, restringe o crédito e piora a situação das famílias. O governo
precisa arrochar as contas públicas e fazer o dever de casa, principalmente em
se tratando de um ano eleitoral”, afirma.
Para o líder do movimento varejista, a elevação dos juros
não é o único mecanismo para conter a alta dos preços e também está longe de
ser o menos custoso. “Primeiramente, o controle inflacionário precisa ser
realizado por meio de um amplo ajuste fiscal na máquina pública, com cortes de
gastos de custeio e com desoneração dos setores produtivos”, defende.
4 comentários:
Hummm isso é facil de resolver, usando a Contabilidade "criativa" do Governo, basta dizer:
- PIB é 11 %
- Juros 2 %
Uma mentira a mais que diferenca irá fazer ???
Desde o principio este é o grande problema do governo federal. Ele é incapaz de fazer redução de despesas. Só resta o aumento dos juros.
São muito incompetentes.
Governo Pífio, taxas pífias, administração errática. Estado brasileiro corroído. Funções do Estado tais como segurança, saúde e transporte, por exemplo, aos frangalhos. Setores precípuos da Administração Pública, direta e indireta inchados por desídia e incompetência. Agências reguladoras que nada regulam, basta vermos a telefonia (Anatel) e de energia (Aneel) para ficarmos apenas nesses dois que nada fazem a não ser empregar e aparelhar o inchaço e a incompetência. Alguém tem solução para isso tudo?
Quem não tem criatividade deve apelar para o velho truque de aumentar os juros. Os banqueiros penhoradamente agradecem, mas pelo que se sabe, vão apoiar outro candidato.
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