Entenda por que Crédit Suisse continua apostando em alta dos preços das terras para agricultura no Brasil

Neste relatório do final de semana, o Crédit Suisse diz que apesar das incertezas que pairam sobre o mercado no curto prazo, as perspectivas para o agronegócio brasileiro continuam inabalavelmente positivas, conforme dez entre dez estudos publicados no país e no exterior. Leia suas expectativas:

Relatório - Relatório produzido pelo banco após informações coletadas junto às empresas Vanguarda Agro, SLC Agrícola, Biosev (braço sucroalcooleiro da multinacional francesa Louis Dreyfus Commodities), Radar (empresa de terras da Cosan) e ao Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) - ligado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) -, concluiu que, apesar das adversidades climáticas que prejudicaram a produção de grãos na região Sul do país nesta temporada 2013/14, o volume permanece expressivo e a rentabilidade, ainda que tenha diminuído, continua atrativa.
Terras - Nesse contexto, o Credit Suisse considera que os preços das terras agricultáveis, por exemplo, tendem a seguir firmes - sobretudo no longo prazo, tendo em vista as perspectivas de aumento da demanda global por grãos. "Os fundamentos de alta dos preços das terras continuam robustos", atestou o banco. Em entrevista recente ao Valor, Antonio Sartori da corretora gaúcha Brasoja, lembrou que, conforme projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apenas as importações de soja da China tendem a somar quase 1 bilhão de toneladas na próxima década. A soja é o carro-chefe do agronegócio no país, que lidera as exportações globais - uma carga de soja brasileira chegou no sábado à costa dos Estados Unidos, segundo maior país exportador da oleaginosa.
Biocombustíveis  - Mas não são só a soja ou grãos - a expectativa geral também é boa para o milho brasileiro - que têm um horizonte promissor pela frente. Segundo o Credit Suisse, o potencial de aumento da demanda por biocombustíveis também tende a favorecer o Brasil, bem como a tendência de incremento do consumo de proteínas animais. O banco considera que os investimentos em logística em curso têm condições de gerar incrementos na lucratividade dos produtores e impulsioná-los a expandir suas áreas de produção. 

4 comentários:

Anônimo disse...

"apesar das incertezas que pairam sobre o mercado no curto prazo, as perspectivas para o agronegócio brasileiro continuam inabalavelmente positivas". kkkkkkkkkkkkkkkkkkk.
Faz doze anos que escuto essa história de desconfiança do mercado, que o Brasil vai quebrar amanhã, fuga de investidores, colapso, crise, inflação galopante do tomate, kkkkkkkkkkkkkkk. O Brasil dos analistas políticos e dos jornais é muito diferente do Brasil real.

Anônimo disse...

Políbio,

Também penso assim, porém com resalvas.

Coloco uma questão:

- Elevação da temperatura global causado pelo aumento das explosões solares.

Minha dúvida é:

- Com o aumento da temperatura, grande quantidade de terras em regiões frias(hoje) também poderão tornar-se produtores de grãos.

Como não invisto nesta área, é apenas um exercício.

JulioK

Unknown disse...

Apenas porque eles nao leem suas analises e nem as da Miriam Leitao... So isto, editor!

Luiz disse...

Sr JulioK,
Esta história de aquecimento global não tem o minimo fundamento.
È só pesquisar as temperaturas desde o início das medições que vemos a temperatura praticamente se comportando igual no decorrer dos anos.
Mas os catastrofistas de plantão estão aí para inventar previsões alarmantes que nuncas se confirmam

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