A charge ao lado é de Chico Caruso, O Globo.
A análise a seguir sobre as pesquisas do Datafolha deste domingo é do ex-prefeirto do Rio, Cesar Maia, economista, ex-secretário da Fazenda de Brizola no Rio, homem que evitou a fraude que por pouco não eliminou a candidatura do gaúcho no Rio (episódio Proconsult):
1. Uma nova pesquisa do Datafolha, 2 e 3 de abril.
Assim como no IBOPE, a avaliação ótimo+bom de Dilma caiu para 36%. O Datafolha
nos diz que a intenção de voto em Dilma caiu para 38%. Somando os que não
marcam nenhum candidato e os que marcaram os candidatos "menores",
são 35%. Sem eles, os que não marcaram nenhum, caem de 29% para 25%, como se
uma lista grande confundisse o eleitor. Dilma passa a 43%, Aécio de 16% vai a
18% e Eduardo Campos de 10% vai a 14%.
2. O mais importante da pesquisa Datafolha é a reversão
geral da opinião pública. Dilma cai. Todas as funções de governo têm sua
desaprovação com forte aumento. A proporção daqueles que estão de acordo com as
manifestações nas ruas, que havia diminuído, voltou a crescer passando de 52%
para 57%.
3. Marina -que de certa forma sinaliza a antipolítica- e
que havia caído nas últimas pesquisas, volta a subir, chegando a 27% e, com
isso, provocando segundo turno. Pode ser que ela tenha se beneficiado dos
comerciais e do programa do PSB. Mas o principal ator neles -Eduardo Campos-
não teve nenhum ganho com a visibilidade. Registre-se que a pesquisa foi
realizada logo após o programa e os comerciais do PSB.
4. Os segmentos onde a rejeição a Dilma eram maiores
acentuaram essa rejeição. Ou seja: sudeste (29%) e níveis mais altos de renda
(20%) e instrução (22%). Mas nos segmentos em que Dilma tem as maiores taxas de
aprovação, ela mantém esse apoio: nordeste (54%) e níveis menos de renda e
instrução. É aí que está ancorada.
5. São 63% os que acham que Dilma faz pelo país menos do
que eles esperavam. Há cerca de um ano, essa taxa era de 34% /72% querem que o
próximo presidente atue de maneira diferente da de Dilma.
8 comentários:
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É o que dá pesquisa induzida. Pesquiza recente, publicada aqui no Blog, os pesquizados também pediam mudanças, mas sempre com o PT no Presidencia.
Polibio:
Faça um comentário sobre a pesquisa para presidente no Rio Grande do Sul.
Traduzindo: a maioria quer um presidente no lugar da presidenta.
Vc, editor, que e imparcial ate o ultimo fio de cabelo (a Neuza Collares sabe disto ne? ) deveria dizer, tambem, que o ELEITOR QUER QUE AS MUDANCAS SEJAM FEITAS PELO LULA. Entendeu? Feitas pelo LULA. Ou seja: o eleitor, meu caro, nao pensa que o seu candidato, o Aecio PÓ... tenha alguma capacidade pra fazer mudancas, administrar, etc. Exceto, como todos sabemos, a capacidade de entregar a PETROBRAS para os amiguinhos.
O editor esqueceu de falar que mesmo assim Dilma se elege no primeiro turno e que as pessoas que querem mudanças não reconhecem Aécio e Eduardo Campos como pessoas capazes de fazerem mudanças (eles são o muito antigo).
Pensando realisticamente, nem esquerda nem direita reconhecem Marinha como uma alternativa. Seria o Jânio Quadros que era a vassoura da limpeza (assim como Collor), e levou o pais ao naufrágio.
Ela é tão incapaz e incompetente que não consegui 400 mil assinaturas para fundar um partido (a Rede não existe,é piada).
A população não tolera político que pula de galho em galho (de partido em partido), Marina é uma destas.
Polibio,vc deveria dar aulas de estatística.
A campanha ainda não começou. A oposição anêmica ou cautelosa ou matreira, de fato não se evidencia. Os candidatos estão na moita à espera dos desdobramentos do festival de escândalos protagonizados pelo PT. O que os petralhas afirmam ser um consenso popular de 'volta Lula' não passa de um grito de desespero da própria militância. Lula não vai voltar porque nunca saiu, não é mesmo? E agora, diante da iminente probabilidade de um processo e o impeachment compulsório do poste Dilma, poderão ir os dois para o espaço, isso se não forem engrossar o time de inquilinos petistas já no resort da Papuda!
FORA PT!
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