Prefeitura de Porto Alegre não conseguirá melhoria da mobilidade urbana em 2014. Falhou o Promessômetro de Fortunati.

Urbano Schmitt tenta justificar promessas que não serão cumpridas por Fortunati.


Na sua edição de hoje, o Jornal do Comércio informa que a capital do RS teve um ano marcado por discussões em torno do tema mobilidade. Com diversas obras viárias de grande porte sendo realizadas simultaneamente, a maioria de modo irritantemente vagaroso, o que revela falta de dinheiro (a prefeitura trabalha com enorme déficit desde o ano passado) o porto-alegrense enfrentou o caos no trânsito com a perspectiva de que em 2014 desfrutaria dos resultados das intervenções, que somam um investimento de R$ 888 milhões. Com atraso nos cronogramas, nem todas as promessas se concretizarão.

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. Em relação aos BRTs, apenas na zona Sul os novos coletivos têm previsão de circulação. Já em relação ao metrô, as obras começam apenas em 2015. A empresa que irá operar o transporte hidroviário urbano de passageiros entre o Lami e a Arena do Grêmio deve ser escolhida entre o fim de 2014 e o início de 2015. A licitação dos ônibus da Capital também não deve sair neste ano, conforme previsto.

. O secretário municipal de Gestão e Acompanhamento Estratégico, Urbano Schmitt, afirma que, mesmo com atrasos nos novos modais, a população terá uma melhora substancial na mobilidade. "Em 2014, veremos os resultados dos investimentos, pois a maioria das obras será concluída", garante.

. O secretário lembra que no dia 12 de março serão abertas as propostas de manifestação de interesse para a construção do metrô da Capital, cujo modelo de construção (shield ou tatuzão), mesmo sendo mais caro (R$ 4,8 bilhões), traz menos interferências.

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8 comentários:

Anônimo disse...

A maior vergonha da prefeitura foi livrar a OAS das obras obrigatórios que a construtora deveria fazer no entorno da Arena do Grêmio. Depois montam uma patética comissão de deputados pra ir até Brasilia pedir $$$$$ pro governo para que as obras sejam finalizadas.

Anônimo disse...

FORTUNATI TEM TAMANHO DE GIRAFA MAS VELOCIDADE DE LESMA!!! COMO REELEGERAM ESSA LESMA???

Anônimo disse...

Época “tira de linha” a edição São Paulo. Logo, será a vez da Veja.

Não é só o Estadão que anda em crise financeira.

A Globo, também.

Hoje, a Folha anuncia que a Época vai suspender sua edição São Paulo.

Segundo nota de seu diretor-geral da Editora Globo, Frederic Kachar, com o fim da “Epoquinha” a Globo visa se “adaptar às atuais condições do mercado anunciante e concentrar nossas energias e esforços para manter a saúde e a rentabilidade das nossas marcas”.

Traduzindo: a edição da Época no mercado publicitário mais rico do Brasil era deficitária. E fortemente, porque retirar uma marca de circulação, num grande conglomerado de mídia não é algo que se faça porque as contas ficaram alguns reais no vermelho, por um ou dois meses.

O avanço da internet somado à perda de credibilidade da mídia impressa estão, pouco a pouco, secando os ramos mais finos das imensas árvores da mídia comercial brasileira.

O fenômeno, a bem da verdade, é mundial.

Mas se agrava aqui, onde a própria imprensa encarregou-se de acostumar o público a uma informação de baixa qualidade, deformada e, não raro, irrelevante, como a do “rei dos camarotes” da congênere da “Epoquinha”, a “Vejinha”.

jaco do morro belo disse...

A Prefeitura de POA acreditou demais nas promessas petistas.
Essa turma vermelha gostam de enrolar e falar depois que os outros são incompetentes.

Jacques Gros disse...

Mesmo que ficassem prontas as obras, os viadutos são todos de duas pistas, anunciando o mesmo congestionamento que acontece nos dias de jogo na Edu Chaves: rua de 3 pistas dando num viaduto de duas.
É incompreensivel que a prefeitura tenha caído em mais uma burrada da EPTC e ninguem fala nada.
Aqueles viadutos sendo montados na Bento e no Beira Rio são obsoletos antes de serem construídos.

Anônimo disse...

A INCOMPETÊNCIA É GERAL QUANDO SE TRATA DE PRAZOS PARA ENTREGA DE OBRAS PÚBLICAS.

Na rua Frei Germano (próximo a Carris) estão fazendo uma pequena obra que não envolve desapropriações, pois está sendo feito um encanamento pelo meio da rua entre as avenidas Ipiranga e Bento Gonçalves (acho que uns 500 metros aproximadamente).

A OBRA era para ser finalizada em dezembro de 2012. E ainda está na metade. Coitados dos moradores da região que comem pó há quase dois anos.


Mais próximo da minha casa tem uma obra do Ministério das Cidades. A Construção do Residencial Bento Gonçalves - Av. Bento Gonçalves, 5681 - Partenon. O custo inicial previsto: R$ 24.300.000,00 (mas já deve ter chegado ao dobro, como a maioria das obras públicas deste país). A tal obra do MINHA CASA MINHA VIDA deveria ter ficado pronta em dezembro de 2012.

Mas está completamente parada faltando basicamente a pintura dos prédios. Está parada há mais de um ano uma obra que deveria beneficiar 540 famílias, que poderiam estar passando seu segundo Natal na casa nova.

A obra é bem grande (540 apartamentos de 2 quartos) e é vigiada por apenas 2 (dois) guardas. Ou seja, um verdadeiro convite à invasão.

Tá ali para quem quiser ver o verdadeiro desperdício do dinheiro público. Pois uma obra parada como essa logo, logo começa a se deteriorar.

E 540 famílias poderiam estar ali neste Natal, não fosse a incompetências das administrações públicas.

Na placa da obra pode-se ler a frase: GOVERNO FEDERAL, GOVERNO MUNICIPAL E COMUNIDADE, UMA PARCERIA QUE DEU CERTO.
Mas só pode ser uma piada.

Olhem pelo google maps o endereço: Avenida Bento Gonçalves, 5681, Partenon, Rio Grande do Sul e vejam do que estou falando. Ali nas imagens apresentadas a obra ainda estava em construção.

Mas hoje ela está pronta e sem uso. Basicamente ABANDONADA.

Para as obras de mobilidade é óbvio que tudo iria atrasar. Eu moro na avenida Bento Gonçalves e cansei de ver as obras dos corredores de ônibus COMPLETAMENTE PARADAS por várias semanas.

Eles já começam as obras atrasadas, com licitações em cima do laço, para depois poderem justificar os tais adendos emergenciais. Ou seja: a falta de planejamento é completa. Quanto mais tumultuado por uma obra mais fácil de surgirem falcatruas.

Isto é o Brasil. Isto é o RS. Isto é Porto Alegre.

O governo federal gastou um bilhão e 300 milhões para fazer um pedaço de estrada. Com o mesmo dinheiro poderiam ter construído 29 mil apartamentos de 2 quartos.

A obra da estrada poderia (e deveria) ter sido construída pela iniciativa privada e cobrar pedágio. Quem não quiser pagar pedágio que ande na estrada congestionada. Isto é assim na maioria dos países europeus. Paga-se pedágio e encontramos estradas fabulosas, bem sinalizadas, com banheiros limpos, ambulâncias, guincho, etc.

E tem-se ainda a opção de viajar em estradas sem pedágio, mas com qualidade inferior.

É que infelizmente estamos criando gerações de imbecis e preguiçosos que querem tudo de seus governos. Não basta mais apenas saúde, educação e segurança. Hoje queremos vale-gás, bolsa-família, vale-camisinha; vale-lâmpada; remédios, etc. O estado brasileiro tem que prover tudo.

Se exigíssemos apenas EDUCAÇÃO DE QUALIDADE (quem sabe o mesmo padrão FIFA para estádios de futebol), certamente a população não precisaria mais das esmolas do poder público. Esmolas estas usadas para deixar a população cada vez mais dependente.

Para nossas filhos sempre batalhos uma melhor educação possível para que eles deixem a sua dependência em relação a nós.

Mas a mãe-Brasil procura fazer exatamente o contrário. Ter seus filhos cada vez mais dependentes, para que possam cada vez mais serem manipulados.

Anônimo disse...

Tomara que o inicio da obra do metro demore bastante, que inicie somente após o término do mandato do Fortunati. Assim ninguém vai ter que entrar num metro administrado por ele, que não consegue nem fazer obra de drenagem (conduto Alvaro Chaves), sem que tudo desabe.

Anônimo disse...

Comentário fantástico anônimo das 19:20, penso exatamente a mesma coisa, cada vez a mídia impressa perde mais credibilidade. Baixa qualidade na informação é pouco.

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