Dica de leitura - Primavera árabe: dez consequências que ninguém conseguiu prever

A reportagem é de Kevin Connolly, correspondente no Oriente Médio da BBC e o resum é do ex-prefeito do Rio, o economista Cesar Maia, no seu blog de hoje. 

A BBC preparou uma lista de fatos que, segundo analistas, não eram esperados como resultado das revoltas iniciadas em 2011.

1. Monarquias superam turbulências. As famílias reais do Oriente Médio tiveram bons resultados com a Primavera Árabe até agora. Isso é verdade tanto na Jordânia quanto no Marrocos e nos países do Golfo Pérsico. Os governos que caíram ou balançaram tinham um sistema de partido único, com forte aparato de segurança, semelhante ao adotado pela União Soviética.

2. Estados Unidos não são mais determinantes. No começo, os EUA cultivavam relações boas com Egito, Israel e Arábia Saudita em um cenário que parecia estável há anos. Mas no Egito, os americanos não conseguiram acompanhar o ritmo de mudanças, que levou ao poder o islamista Mohammed Morsi, poucos meses depois deposto pelas Forças Armadas. Os Estados Unidos seguem sendo uma superpotência, mas ela não dita mais o rumo do Oriente Médio.

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4 comentários:

Anônimo disse...

Essa percepção o Brasil de Lula/Dilma tiveram a tempo, não é a toa que a China está se tornando o maior parceiro do Brasil, um pais com 1,4 bilhões de habitantes compra de tudo. Outros mercados, como a Africa, paises arabes, etc. também estão na agenda do Brasil.

Anônimo disse...

Na Venezuela, classe média vai “escondido” a consulta com médicos cubanos:

Uma ótima reportagem no não menos ótimo Opera Mundi conta a história de duas venezuelanas – que se apresentam com os pseudônimos de Glória Alvarez e Maria Elena para que os amigos não possam identifica-las – frequentadoras, às escondidas, de um posto de saúde onde são atendidas por médicos cubanos.

Os médicos cubanos são tabu na Venezuela, onde a classe média que se opõe ao chavismo, literalmente, odeia o governo, Cuba e, por extensão, os médicos cubanos que atendem a população venezuelana na rede pública.

Maria Elena fazia sessões particulares de fisioterapia, por causa de uma artrose, mas o preço era salgado para seu orçamento. Seguiu a recomendação da assistente do médico privado e foi se tratar numa clínica publica. “Os cubanos são bons nisso”, disse-lhe a enfermeira.

Glória acabou chegando à clinica porque ela não se adaptava a aparelhos fechados de ressonância magnética, e lá havia um aberto.

Ambas, mesmo satisfeitas com o tratamento e as instalações – e, sobretudo, com a economia que fazem por não ter de pagar pela atenção médica – não fazem concessões ao governo ou a Cuba, da qual criticam a Venezuela por “copiar coisas” da ilha de Fidel.

Uma delas, claro, o bom atendimento médico, gratuito, para todos, inclusive para parte de classe média.

Secretamente, é claro, para não ser discriminada como se fosse a “sub-raça” do povão que por essas, e por muitas outras – continua chavista.

Anônimo disse...

É anonimo das 19:24. Mas aqui as filas continuam as mesmas. Cirurgias então nem pensar.

Anônimo disse...

Pois é anonimo das 01:43 até o editor deu pista que também vai procurar um médico cubano no Posto de Saúde, quando reclamou (e com razão) do plano de saúde. Mas a mesma médica do plano de atende particular no mesmo hospital por R$ 250,00...Atá.....

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