O reajuste das tarifas de energia da CEEE, em vigor desde
a última semana, será tema de audiência pública na Comissão de Economia da
Assembleia Legislativa, por iniciativa dos deputados Alexandre Postal e Nelson
Härter, ambos do PMDB. Acontece que o aumento na prática irá muito além dos
índices autorizados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica ), pois
passa a aplicar preços diferenciados para determinadas horas de consumo. Com isso a conta de luz para 1,5 milhão de consumidores
residenciais, que na média teve reajuste autorizado em 13,30%, poderá ficará
até 24% mais cara já na virada do ano, quando entrará em vigor a cobrança por
bandeiras tarifárias. Para as indústrias e o comércio estas “armadilhas” serão
mais pesadas ainda. Empresas com consumo de baixa tensão tiveram reajuste de
13,45%, e de alta tensão, de 16,61%. No entanto, na prática o aumento poderá
variar de 30% até 40%, pois o reajuste foi muito maior para a chamada “energia
fora de ponta”, a mais usada pelo setor produtivo.
Por esta razão, a ideia dos deputados é mobilizar para a
audiência, ainda sem data definida, entidades empresariais como FIERGS,
Fecomércio e Federasul, assim como a FAMURS, Fórum dos Coredes, entidades que
atuam em defesa dos consumidores, órgãos públicos, sindicatos, e associações de
classe.
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que podem ser apreciados ali mesmo.
2 comentários:
Com essa atitude vai aumentar os gatos, se todos pagassem sairia mais em conta.
Eduardo Menezes
O reajuste apresentado segue as regras da aneel, e não tem nada a ver com as bandeiras tarifárias. As bandeiras tarifárias nada mais são que o custo do acionamento das usinas térmicas devido à escassez de chuvas. O alto reajuste da ceee ocorreu justamente porque a bandeira tarifária ainda não entrou em vigor, e o custo da geração térmica foi repassado para a tarifa. Não podia ser diferente, pois não existe almoço grátis. Para gastar menos dinheiro é preciso gastar menos energia.
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