Na palestra que pronunciou nesta quarta-feira na Federasul, Porto Alegre, o diretor de Operações da Quip, José Simão Filho, falou sobre quase tudo, mas evitou dizer o que acha da atrapalhada decisão do governo estadual de fracionar o Pólo Naval, criando o Pólo Naval de Jacuí como um ente diferente do Pólo Naval de Rio Grande.
. A Quip toca três plataformas para a Petrobrás no seu estaleiro de Rio Grande, a P55, P58 e P63. Nos empreendimentos, investe R$ 380 milhões em Rio Grande. Ela tem 6.500 empregados no RS. A Quip participa de novas licitações.
. José Simão Filho foi franco ao analisar as péssimas condições locais de infraestrutura:
- Não tem hospital, ambulatório, mão-de-obra, imóvel. Falta tudo.
. A Quip, empresa formada a partir de um consórcio entre as companhias Queiroz Galvão, UTC Engenharia, Iesa Óleo e Gás, Camargo Corrêa e PJMR.
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3 comentários:
O que falta para o estado é um GOVERNADOR de verdade e não mais um aloprado como temos. Não precisamos mais de petralhas comunas, vendilhões que só deixam o estado endividado e quebrado, que só sabem é criar empregos para os cumpanheiros e forrar seus próprios bolsos.
Se falta tudo,então o que eles estão fazendo ali? O Rio Grande do Sul NUNCA teve indústria naval e ele queria encontrar mão de obra prontinha! A cidade de Rio Grande vivia com sua população,tinha as moradias baseada nela,daí surge uma multidão de todos os lugares e queriam o que? Que houvesse casas vazias esperando os novos moradores? Quanto a fatiar o polo naval,acho que deve sim,afinal,se Rio Grande está supersaturada,sem dar conta da demanda que o empreendimento exige,nada mais natural que se divida com outra localidade o lucro e o "prejuízo"( ou consequências) de um empreendimento dessa magnitude.
Essa é mentalidade dos bovinos gaúchos que não estão preparados para megainvestimentos. O RS padece das glórias do passado (é o estado lá tinha a melhor educação, lá tinha escolas boas, lá tinha saúde, lá tinha segurança) e não se preparou para o futuro. O que o empresário falou é a maior prova de que não estamos preparados.
Querem aprender vão ver na China como fazem grandes investimentos, só na barragem de três gargantas mais de 80 mil operários trabalharam na obra, criaram uma cidade com toda a infraestrura de apoio.
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