Saiba o que é a coordenação do dissenso proposta por Fogaça

As atuais eleições para governador do RS oferecem dois cenários pouco comuns desde a redemocratização (1982), quando surgiram os novos Partidos.

1) Os chamados Partidos de esquerda não se sentem mais obrigados a se colocar sob o abrigo do PT e até o desafiam abertamente. Nas eleições para prefeito de Porto Alegre, PSB, PDT e PCdoB deixaram isto muito claro. PSTU e PSOL já tinham feito isto antes.
2) O PDT, o segundo maior dos Partidos de esquerda, enfrenta novamente uma disputa interna que pode virar dissidência, estimulada de modo imoral e antiético pelo PT.


. A evidência desses dois acontecimentos, torna importantíssima a leitura da tese do professor Mangabeira Unger sobre o que ele chama de “Coordenação do Dissenso”. Num sistema pluripartidário, ensina Unger, coodenar o dissenso é tarefa fundamental. Não é o que gosta de fazer o PT do RS, cujo controle está nas mãos de grupos de corte neotrotskistas. O próprio presidente do PT é neotrotskista.

. O prefeito José Fogaça, candidato ao Piratini pelo PMDB e PDT, ao propor na quarta-feira à noite a composição com o PCdoB e PSB, parece ser o melhor exemplar político local da prática da coordenação do dissenso.

CLIQUE na imagem acima para ler mais sobre a “Coordenação do Dissenso”.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esta Coordenação do Dissensso é uma explicação fajuta para as coligações estranhas.

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