Sem controle sobre a sua própria administração, portanto gerida como um botequim de esquina (Giovani Cherini, presidente, em Zero Hora de hoje: “Assembléia tem controle de botequim de esquina”), a Assembléia Legislativa do RS resolveu passar um pente fino na sua Folha de Pagamento.
. Isto não basta.
. A Assembléia Legislativa do RS deve submeter-se urgentemente a uma auditoria externa independente e implementar um programa de qualidade, produção e produtividade do tipo que a certifique com o selo de qualidade ISO
. Essa reação da Assembléia, decorreu da sindicância interna que apontou o recebimento indevido de R$ 2,3 milhões por parte de 27 funcionários e ex-funcionários. Receberam dinheiro indevido até mesmo gente aposentada, como o juiz e ex-guerrilheiro Bona Garcia (Bona abriu mão da sua aposentadoria, porque passou a perceber proventos de juiz). Esta é apenas uma das consequências da falta de organização e método. A Assembléia convive com denúncias recorrentes sobre partilha de salários de CCs e FGs em gabinetes, diárias frias e outros procedimentos heterodoxos. Até hoje o sr. Paulo Salazar, por exemplo, não foi ouvido pelos deputados, que se negam a dar-lhe espaço. Salazar tem denunciado até confisco de seus salários, quando trabalhou para os deputados Raul Pont e Bohn Gass. É apenas um exemplo. O caso Macalão é recente demais para ser esquecido. Onde estão os deputados e demais servidores envolvidos no escândalo ? Macalão é apresentado como o bode expiatório da maracutaia que não foi prática apenas sua.
. Pois foi esta Casa que registrou uma inédita e inaceitável reação corporativa, semana passada, ao tolerar a agressão física de um deputado, o deputado Dionilson Marcon, ao jornalista Giovani Grizotti, da RBS, quando este tentava flagrar desvios funcionais dos próprios deputados.
. A entrevista a seguir, do deputado Giovani Cherini, novo presidente da Assembléia do RS, é corajosa, moderna, profissional e pró-ativa. Cherini tem sido uma surpresa agradabilíssima no cargo. Em apenas um mês, fez esquecer o ex-presidente trapalhão, o turrão, o deprimido e atrasado deputado Ivar Pavan, do PT, que no cargo comportou-se omo chefe de corporação e de facção - não como chefe de um dos Poderes do Estado.
CLIQUE AQUI para ler a instrutiva entrevista publicada nesta sexta-feira pelo jornal ZeroHora, página 8. É uma das mais devastadoras análises sobre a desordem administrativa em esferas do serviço público estadual. A entrevista é da jornalista de Zero Hora, Adriana Irion.
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Um comentário:
Chegaremos lá. Os preguiçosos serão pegos. Melhor, se presos.
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