PT prevê até intervenção nos Estados por aliança de centro

Empenhada em garantir palanques estaduais para a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, pré-candidata à Presidência, a cúpula do PT ameaça até mesmo intervir em diretórios que se recusarem a cumprir a orientação nacional de aliança com o PMDB. Documento a ser apresentado no 4º Congresso Nacional do PT. O encontro que homologará a candidatura de Dilma e definirá a política de alianças que enquadra as seções estaduais do partido e, sem usar o verbo intervir, afirma que a "prioridade máxima" é o projeto nacional.

. As direções do PT e do PMDB ainda não conseguiram fechar acordo em Minas, Pará, Ceará, Mato Grosso do Sul, Bahia e Maranhão. No Rio, o PT vai apoiar o governador Sérgio Cabral (PMDB), mas o ex-governador Anthony Garotinho (PR), pré-candidato ao Palácio Guanabara, quer Dilma em seu palanque. "Apoio não se rejeita", comentou Dutra. "Se o Garotinho diz que apoia a Dilma, a Dilma vai chutá-lo"