Polo Naval muda paradigma da indústria gaúcha.

Nesta segunda-feira o editor alertou para a necessidade de um programa redondo e inteligente para aproveitar melhor os ganhos com o pré-sal.

. Não se trata apenas do Pólo Naval de Rio Grande.

. O que já acontece é uma mudança surpreendente de rumos para a economia do RS. . Não é só a questão da elaboração do plano de ação que contemplará uma projeção para um período de dez anos, definindo diretrizes para o setor metal-mecânico, voltado à consolidação do pólo naval em Rio Grande e que terá reflexos em toda a Zona Sul do RS. A Furg trabalha nesse plano de ação, mas isto é insuficiente para o Estado. Um exemplo: a infraestrutura material e social, como também toda a logística de transporte, merecerão drásticas intervenções.

. Quando o editor escreveu o seu alerta de segunda-feira, ainda não tinha sido anunciada a decisão da Engevix de instalar em Rio Grande as oficinas que resultarão na construção de oito navios oceânicos. Um contrato de US$ 4 bilhões fechado com a Petrobrás (não são investimentos previstos pela Engevix no RS, como informaram alguns jornais, mas o valor é referente aos contratos).

. A cadeia produtiva da construção naval, segundo o secretário da Sedai, Marcio Biolchi, engloba macro complexos, o que levou a definir a presente ação focada no setor metal-mecânico, no ramo industrial do aço em chapas, perfis e barras, além de ligas leves de alta resistência mecânica, insumos de maior demanda para a construção de instalações off-shore, como plataformas de prospecção de petróleo e gás natural. A Sedai administra o Distrito Industrial de Rio Grande e a Zona de Processamento de Exportações (ZPE), áreas físicas dotadas de toda infra-estrutura e prontas para sediar empreendimentos industriais localizados na retaguarda do superporto do Rio Grande.

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