Zero Hora, cutucada pelo editor, conta como se relacionava com Buchmann

O jornal Zero Hora desta terça-feira foi obrigado a descer do Olimpo e quatro dias depois da reprodução que o editor fez da fala do ex-presidente do Detran na CPI do PT, sua editora de Política, Rosane Oliveira, teve que explicar as relações que manteve com o ex-presidente do Detran, Sérgio Buchmann, a quem costumava “alcançar as notas antes de publicadas”, segundo se vangloriava a autoridade. Como se sabe, é pecado mortal permitir que a fonte leia notas antes de publicadas. Sobre isto a jornalista nada disse.

. A jornalista reconta no seu blog como é que foram seus primeiros encontros com Buchmann. A irmã de Buchmann, Sandra, foi colega de trabalho de Rosane, na Esso. Esta circunstância criou momentos de descontração entre a jornalista e a autoridade. Foi por isto que Buchmann procurou privadamente Rosane e a jornalista Vivian Eichler para contar a conversa sem testemunhas que teve com seu colega de governo, Genilton Ribeiro. Rosane não publicou nada do que ouviu, porque “não tinha provas”, mas o jornal, menos ortodoxo, resolveu colocar-se a serviço do Eixo do Mal e publicou tudo mais tarde, mesmo sem ter provas.

. Ao assumir no Detran, o sr. Sérgio Buchmann deu ordem para que sua assessoria só desse acesso aos jornalistas da RBS. Agora os leitores já sabem por que razão ele fez isto.

- Nesta segunda-feira a noite, na CPI do PT, Sérgio Buchmann disse para os deputados e para os jornalistas que mentiu em trechos do depoimento de surpresa que fez ao MPF e à Polícia Federal. Ele estava nervoso. Foi conversar com um procurador do MPE e acabou meia hora depois nos braços da PF e do MPF, sem esperar pelo que aconteceu. Repetiu na CPI do PT, o que o editor, no domingo, disse que ele faria:

1) nada do que disse teve testemunha ou provas.

2) não sabe se o que disse era verdade ou mentira.

3) se tivesse que falar o que valou, calaria a boca. É este tipo de gente que tem inspirado a CPI do PT, a PF e o MPF nos ataques implacáveis que movem contra a governadora Yeda Crusius.

CLIQUE AQUI para ler a postagem de Zero Hora.

CLIQUE AQUI para ouvir Buchmann contar como eram suas relações com Rosane, Vivian e André Machado.

CLIQUE AQUI para ouvir Enio Moricone em "O bom, o mau e o feio". É um clássico do velho oeste, época em que a lei, a ética e o respeito mútuo não tinha valor algum.