Esta tarde, o deputado Paulo Azeredo contará aos seus companheiros de diretório do PDT como foi o encontro que ele e o ex-ouvidor da secretaria da Segurança do RS, Adão Paiani, mantiveram na semana passada com Magda Koenigkan. Azeredo acha que poderá usar as evasivas da publisher da revista Srs. & Sras. e poderá obter mais assinaturas trabalhistas para a CPI do PT.
. A oposição e a mídia gaúcha fazem questão de identificar a empresária Magda Koenigkan como viúva do ex-representante do governo gaúcho em Brasília, Marcelo Cavalcante, assassinado no dia 17 de fevereiro em circunstâncias que a polícia ainda não desvendou. Acontece que Magda Koenigkan ainda está casada com o empresário Marcos Koenigkan. Ela mesma reconhece isto na escritura. Magda tem 47 anos e Marcelo Cavalcante era um rapagão de apenas 42 anos. A governadora Yeda Crusius conheceu-a em Brasília e achou que ela não era boa coisa. Magda leu o que Yeda disse, ameaçou processa-la, mas desistiu depois que a governadora avisou que invocaria “exceção da verdade” em juízo.
. Apenas quatro meses antes de ser assassinado, no dia 23 de setembro, Marcelo Cavalcante e Magda Koenigkan assinaram escritura pública no 1º Ofício de Notas de Brasília, onde reconheceram união estável, onde através de sete itens descreveram detalhadamente as condições da situação patrimonial de cada um. O casal vivia junto desde o final do ano anterior.
. O item que mais chama a atenção na escritura assinada quatro meses antes do assassinato de Marcelo Cavalcante, é o item VII, que estipula uma cláusula muito estranha:
- Ambos renunciam expressa e definitivamente qualquer direito sobre os bens do outro, presentes e futuros, com exceção feito à pensão por morte.
. No link a seguir, o leitor poderá ler o texto completo da escritura pública, obtida pelo editor junto ao Cartório de Brasília.
. Nos dias seguintes ao do assassinato de Marcelo Cavalcante, Magda Koenigkan procurou o deputado Claudio Diaz, do PSDB, para saber em que condições poderia postular a pensão descrita na escritura pública.
- Em vida, no ano passado, Magda e Marcelo foram sócios do lobista gaúcho Lair Ferst, com quem Magda continuou se encontrando depois do assassinato do marido. A sociedade do trio resultou em gravações forjadas para orquestrar denúncias contra Yeda, o PSDB e empresários do RS.
CLIQUE AQUI para ler o inteiro teor da escritura pública.
CLIQUE AQUI para ler as trocas de e-mails entre Lair e Marcelo, onde Lair diz que já não agüentava mais os gastos de Magda.
CLIQUE AQUI para ver a capa de uma das edições de Srs. & Sras., revista que não tem muito compromisso com a periodicidade.
2 comentários:
O deputado procurado por Magda deve ter sido o Cláudio Diaz (PSDB de Rio Grande) e não Celso.
Parabéns pelo trabalho cotidiano de esclarecimentos.
PAULO AZEREDO vai cuidar das tuas MELANCIAS q o preço esta ótimo...
Postar um comentário