As eleições uruguaias tomaram conta das ruas da capital Montevidéo neste último fim de semana com cartazes nos prédios, carreatas e corpo a corpo. Este ano, as eleições serão disputadas em três turnos. A primeira rodada serão as primárias obrigatórias dos partidos. Os partidos uruguaios são bastante divididos, as facções internas funcionam quase como partidos independentes. No próximo dia 28, eles chegarão a um acordo quanto a quem vai ser o candidato a presidente de cada um deles. Já o primeiro turno das Eleições oficiais ocorrerão no dia 25 de outubro.. No Uruguai, não existe reeleição como no Brasil, portanto, o atual presidente, Tabaré Vázquez, que tem alta popularidade, não poderá concorrer a um novo mandato. As pesquisas estão dando vantagem para a coalizão da Frente Ampla.
. De acordo com o levantamento, feito pela consultoria Cifra, entre os dias 5 e 8 de junho, a coalisão Frente Ampla aparece na dianteira com 43%, seguido do Partido Nacional, com 39%, do Partido Colorado, com 8%, e do Independente, que tem 1%. O número de indecisos chega a 9% do total.
. Na Frente Ampla, o favorito é o radical senador José Mujica (foto-E), que prega faculdades de graça espalhada pelas cidades do interior e tem estilo parecido com o de Hugo Chávez, com 59% das intenções de voto. Em seguida vem o também senador Danilo Astori, com 34%. Na terceira posição está Marcos Carámbula, prefeito de Canelones, com 7%. Outros 3% ainda estão indecisos.
. No Partido Nacional, o ex-presidente Luis Lacalle (foto-D) é o mais cotado para ser o candidato do Partido Nacional. Ele reúne 50% de respaldo, contra 43% do advogado Jorge Larrañaga, quem vem subindo na cotação e tem uma propaganda muito forte. Larragna perdeu as últimas eleições para Tabaré por 34% a 50%.
. Já na disputa do Partido Colorado, Pedro Bordaberry alcança 72% das intenções de voto.
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