Crônica de sexta, por Vitor Bertini - O jardim das beatas

Dr. Wilhelm era catedrático de filosofia do direito, usava ternos de corte inglês, lia Kelsen em alemão, gostava de palestrar e, sempre que possível, falava de estranhamentos. Tudo isto já foi dito.

Também já foi dito que ele socorria-se de seu motorista, o Paulão, sempre que precisava ilustrar com alguma “história de espanto” suas conversas sociais. Aquelas estranhas histórias que, brincava citando Hamlet, "sendo estranhas, devemos dar-lhes as boas-vindas”.

O que ainda não foi dito é que mais do que ilustrar as rodas de conversas do chefe, o que Paulão gostava de verdade era quando ele conseguia recolher, sozinho e a seu juízo, alguma história que o professor, sorrindo, dissesse que ia incluir no seu repertório.

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Vitor Bertini
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