Geraldo Samor e Natalia Viri, Brazil Journal - A cruzada contra Pedro Parente

Numa esquete clássica do Monty Python, uma turba sedenta de sangue captura uma 'bruxa’ e clama por sua execução. A moça está mesmo vestida de bruxa e tem até um nariz pontudo — mas, segundo ela, foi a turba que a vestiu assim.

No Brasil despirocado da última semana, a bruxa do momento se chama Pedro Parente, o CEO da Petrobras.

Por convicção ideológica, cálculos políticos ou motivações desconhecidas, muitos querem atear-lhe fogo à roupa e forçar sua saída, sem preocupação com os fatos e sem apreciação pelo trabalho que ele, Ivan Monteiro e equipe fizeram na empresa — um trabalho técnico e apartidário na empresa mais politizada do Brasil.

Parente começou a ser empurrado para a fogueira pelo movimento caminhoneiro, que o responsabilizou pelo alto preço do diesel (como se a Petrobras fosse uma instituição de caridade e o petróleo não estivesse a US$ 70 o barril). A histeria das estradas fez com que até no PSDB, talvez o único partido do qual Parente poderia esperar alguma lealdade, houvesse vozes aderindo ao populismo.

O Senador Cassio Cunha Lima pediu a demissão imediata de Parente.

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