Artigo, J.R. Guzzo, Veja - Vítima errada

O advogado Roberto de Figueiredo Caldas, até outro dia juiz da Corte Interamericana de Direitos Humanos, é um homem perigoso. Fique longe dele. Caldas faz parte daquele grupo de brasileiros que se colocam acima da lei por ser profissionais no negócio de “fazer o bem”, tão rendoso hoje neste país — e se um dia desses ele resolver agredir você, seja lá pelo motivo que for, prepare-­se para reclamar com o bispo, pois vai ser mais fácil o camelo da Bíblia passar pelo buraco de uma agulha do que o homem receber alguma punição penal séria.

O ex-­presidente Lula pode estar na cadeia por corrupção, junto com os seus mais poderosos ajudantes, mas pessoas como um Caldas não costumam receber nem uma multa de 10 reais. São heróis dos “direitos humanos”. Combatem o “trabalho escravo”. São convidados para dar palestras denunciando a violência contra as mulheres. Trabalham em favor dos “direitos sociais” e nadam entre os peixes mais graúdos das OABs e grupos similares. Quando se metem em algum problema, chamam um advogado de Brasília que se vangloria de ter “influência” nos tribunais mais supremos da nação e “relações” entre os jornalistas “importantes” da capital federal. 

Quem vai encarar uma peça de artilharia desse tamanho? É melhor que não seja você.

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