A greve dos caminhoneiros não chega a ser uma novidade. Também não é novidade o modo, a forma como os comentaristas de rádio, tevê e jornal, (com raras exceções) encararam o assunto. Essa gente adora um raciocínio simplório. Sempre está à mão um culpado por todas as coisas que acontecem ao redor: o governo. E se for o governo Temer melhor ainda, todos batem com muito mais convicção e prazer.
Pouquíssimos desses analistas de todos os assuntos, por desconhecimento ou preguiça, arriscam ao menos tentar uma avaliação um pouco menos manjada, à altura da complexidade da matéria. Se não fosse por nada, ao menos pelo esforço de parecer original. Como fazem, apenas desinformam e contribuem para a barafunda geral.
Estamos todos de acordo quanto ao diagnóstico: a gasolina, o diesel, estão muito caros. Mas a menos que o governo se disponha a “administrar” os preços do combustível, como fez Dilma Roussef, com todos os seus efeitos funestos, não há muito que fazer. O controle populista dos preços dos combustíveis foi mais danoso para a Petrobras do que a corrupção.
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