No acumulado dos últimos doze meses, o índice registrou alta de 2,9%, desacelerando em relação ao observado no mês anterior, 3,0%.
As aberturas apresentaram dinâmicas distintas na transição de janeiro para fevereiro. Por um lado, alimentação no domicílio, habitação e vestuário desaceleraram em relação a janeiro e exerceram pressão para uma variação menor do índice no período. Por outro, transportes e educação exerceram pressão do lado oposto, com destaque para educação, cuja alta de 4,01% foi influenciada por reajustes das mensalidades escolares. O destaque da divulgação continuou sendo a dinâmica benigna dos núcleos de inflação, que atingiram 3,0% no acumulado dos últimos doze meses. Para o número fechado do mês (IPCA), esperamos alta de 0,33%.
Esses números colocam um viés baixista para o cenário de inflação deste ano (3,9%) e aumentam a probabilidade de um corte adicional da taxa Selic na próxima reunião do Copom.
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