Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora mudar
Muitos leitores, aturdidos com a extensão do lodaçal que se vislumbra nos escândalos reiteradamente denunciados pela imprensa, cobram um balanço do desempenho técnico e ético do jornalismo. Todos são capazes de intuir que a informação tem sido a pedra de toque do processo de moralização dos nossos costumes políticos. Alguns consideram que a imprensa estaria extrapolando seu papel e assumindo funções reservadas à polícia e ao Poder Judiciário. Outros, ao contrário, preocupados com lamentáveis precedentes de impunidade, gostariam de ver repórteres transformados em juízes ou travestidos de policiais.
Um balanço sereno, no entanto, indica um saldo favorável ao empenho investigativo dos meios de comunicação.
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3 comentários:
Caro Políbio
A opinião pública não está nem ai para o jornalismo, que já provou ser fake. Não bastante, o autor do texto defende a sua turma num ato desesperado para ver se continua a existir. Sinto muito, mas, as grandes redações dos jornais, inclusive o Estadão morreram, exatamente por mentirem sobre as notícias, por serem parciais e ideológicos, em consequência. Só leio jornalistas em quem confio e na internet, como você Políbio a quem muito admiro. A internet enterrou os jornalistas fakes. Não há mais espaço para eles.
Esther
“É a instituição que menos mente nos Estados Unidos”, disse certa vez o jornalista e escritor Gay Talese, que trabalhou no NYT entre as décadas de 50 e 60 e lançou em 1969 o livro O Reino e o Poder, um clássico de reportagem no qual narra a saga dos empresários e dos jornalistas que, ao longo do tempo, transformaram o que era originalmente um veículo para publicação de folhetins e histórias escandalosas no jornal mais influente do mundo...
Joel
Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma
Joseph Pulitzer
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