Suspensão da Operação Métis pode custar a cabeça do ministro da Justiça

A decisão desta tarde do STF (leia abaixo) desmantela a Operação Métis e desautoriza a ação da PF contra a Polícia Legislativa.


Isto tudo fortalece a reação do presidente do Congresso, senador Renan Calheiros, e desautoriza o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, que agora está com o cargo a prêmio. 

9 comentários:

Anônimo disse...

Sob comando de Janot e Dellagnol, delação é ameaçada por incriminar Serra:

27/10/2016

Jornal GGN - Passaram-se quatro meses desde que executivos da Odebrecht delataram à Procuradoria-Geral da República e à força-tarefa da Operação Lava Jato que José Serra (PSDB-SP) recebeu o equivalente a R$ 34 milhões da empreiteira por caixa dois, para a campanha de 2010.

Detalhes foram fornecidos aos investigadores, como o fato de que parte do dinheiro foi entregue no Brasil e outra transferida por meio de depósitos bancários em contas no exterior. O delator, executivo da empreiteira, chegou a assegurar o envio de extratos bancários que tinham a campanha do tucano como destinatário final dos depósitos.

Desses R$ 25,4 milhões de caixa dois, segundo a empreiteira, no ano de 2010, apenas R$ 2,4 milhões foram registrados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como doações legais da Odebrecht ao fundo do então senador e hoje ministro de Relações Exteriores de Michel Temer. Assim, Serra recebeu R$ 23 milhões ilegais, por "fora".

O relato, soube-se agora, era de Pedro Novis, ex-presidente da Odebrecht.

Mas naquele 20 de junho, quando a notícia foi divulgada nos meios de comunicação, o acordo de delação não havia sido fechado pela PGR, comandada por Rodrigo Janot, e pela equipe de procuradores de Curitiba, comandada por Deltan Dallagnol.

Leia mais: Delações atingem Serra, que teria recebido R$ 23 milhões via caixa dois

Nesses quatro meses, o que teria justificado o atraso para fechar o acordo de Novis com os procuradores da Lava Jato? A colunista Monica Bergamo responde: "O executivo acabou 'enquadrado'".

A expressão faz referência ao fato de que os investigadores literalmente pressionam o delator a prestar as informações com o direcionamento que a Lava Jato quer. No caso de Pedro Novis, os procuradores consideravam que o ex-presidente da companhia "tentava dourar a narrativa que envolvia a relação da empreiteira com personagens do mundo político, como o atual chanceler José Serra".

E, da mesma forma, mas na contramão, a pressão viria para "dar mais informações sobre o ex-presidente Lula", sob o risco de a força-tarefa ameaçar interromper as negociações de delação premiada, justificando que o delator omite fatos para preservar Luiz Inácio Lula da Silva, a exemplo do que ocorreu com Alexandrino Alencar.

De forma simplificada, as equipes comandadas por Janot e Dellagnol pressionaram Pedro Novis a evitar as acusações contra Serra e, na medida do possível, delatar contra Lula.

A maior ferramenta de pressão para conquistar o que os investigadores da Lava Jato buscam é o atraso e risco de o réu da Operação não ter o abrandamento da pena que o acordo pode trazer às severas condenações do juiz federal de primeira instância do Paraná, Sergio Moro.

SE A LAVA JATO PEGAR PEXE GRANDE DO PSDB e a midia marrom glace fazer fiasco, digo, noticiar 24 hs por dia, como fizeram e fazem contra o PT, Moro futuro Presidente do Brasil.

Justiniano disse...

Esse Renan Quadrilheiro é mais sujo que pau de galinheiro tem mais de 8 processos, além de receber propina mensal de 300 mil por mês de empreiteiras, segundo o Sérgio Machado.
Agora quer tirar o dele da reta, mas Cunha vai enraba-lo na sua delação.
Se borrou quando viu que os seus capangas da polícia legislativa delataram as suas maracutaias.

Renan é o famoso caso dos bois que vendia para açougues de Maceió, a maioria de vilas e tudo com nota fria e muitos açougues nem existiam. Depois foram as propinas para pagar as despesas da amante a jornalista da Globo.
Esse Renan é um tremenda baba-ovo da Dilma e do Lula, porque todos pertencem a mesma organização criminosa de saquear o país.

Anônimo disse...

O foco,com todo respeito,e não sou advogado de R.Calheiros,esteve equivocado
principalmente pela imprensa puxa-saco.
´Neste episódio Renan sempre teve razão.
Tenha ele tantos e tantos processos contra si,no caso,pouco importa,não interessa.
Verdade é que o juizeco não podia e não pode determinar o que fez.
Tanto tinha razão,que Teori anulou tudo.Logo,não teve peso nenhum o fato de Renan estar envolto em onze processos.Se fosse assim,seria o caos.
É assim como Renan reclamava:Somente o STF poderia autorizar a investigação.
Ponto.

Anônimo disse...

São 11 processos, anônimo das 15:58.
Mais uma vez está tudo errado, graças ao teori, o levianodowski e outras figuras conhecidas do stf.
Desmantelar a Operação Métis, desautorizar o Ministro da Justiça, fortalecer, ou adiar a prisão, o calheiros, só implica em mais custos judiciais bancados por nós. Além de deixar-nos com aquela sensação amarga de que, para alguns, o crime compensa, especialmente para o calheiros, o sarney,...

Anônimo disse...

Petralha 14:08 está certíssimo, a imprensa divulgou roubalheiras de seu time
24 horas por dia sem dar conta do recado. O seu time deu um suador tremendo
na imprensa e ainda está LONGE, MUITO LONGE de mostrar as putarias cometidas
pelos teus colegas patriotas. Olhe os prejuizos: policia federal, juizes, escrivães, motoristas, enfim, salários e diárias de todo este pessoal para
correr atrás de ladrões! Sem falar no tempo gasto com seus colegas gatunos.
Não tens nem um pinguinho de vergonha disso, não é? Claro, vergonha nunca
foi artigo para o bico de petralha. É artigo de pobre honesto, de gente
que teve formação familiar.

Anônimo disse...

Este país está virado numa esculhambação.
Seu um Juiz de 1.º, que também é professor universitário, mandar a PF invadir o Senado, prender servidores do senado e pegar bens do senado, como vamos reclamar dos trombadinhas, dos meliantes, dos assaltantes?
Para piorar a situação a presidente do Supremo Dra. Carmem Lúcia tomou as dores do Juíz de 1º grau, afirmando: “Todas as vezes que um juiz é agredido, eu e cada um de nós, juízes, somos agredidos"
Agora o Supremo anulou todos todos os atos relativos a operação Mertis, do Juiz titular da 10ª Vara Federal do DF, Dr. Vallisney de Souza. Então está confirmado o juiz invadiu a competência do STF, o que, em tese, poderá levá-lo a ser submetido ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para responder pelo ato.
Se ele for ao CNJ a Dra. Carmem Lúcia deverá se manifestar impedida de participar do julgamento, pois de pronto saiu em defesa o Dr. Vallisney.
Tem outro ponto muito grave, a autorização para grampear senadores, só poderia ter sido feita pelo STF, como o Dr. Vallisney sabia dos grampos???? O artigo 8º da lei dos grampos (9296/96), determina que devem ser mantidos: "o sigilo das diligências".
Agora a Dra. Carmen Lúcia apianou dizendo que os magistrados, nas diversas instâncias. podem cometer atos "questionáveis", ao tentarem cumprir sua função "da melhor maneira".

Anônimo disse...

renan canalheiros - que safado este renan - agora o ministro da justiça vai ser demitido é... pobre pais, conseguiram finalmente tirar o competente ministro e vao colocar alguem vermelho como ministro para barrar a lava jato- pouca vergonha, o psdb deveria é cair fora do governo temer- que temer se lixe lambendo o renan

Anônimo disse...

se a policia do senado agiu foi a mando dele- canalha sem vergonha, os policiais que entregaram a policia do senado disseram q eles estavam agindo erroneamente por isto eles abriraram a boca e entregaram....o chefe deles disseram q se um dia eles fossem pegos era p mentir...pois é, ate o chefe mandou mentir- se for comprovado grampo sem autorizaçao da policia federal renan vai é preso

Anônimo disse...

GILMAR: ‘COLOCAR POLÍCIA NO CONGRESSO NÃO É O MELHOR MÉTODO. DEVEMOS EVITAR’:

Em mais um capítulo da crise institucional brasileira, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes fez críticas à Operação Métis, na qual a Polícia Federal fez batida no Senado e prendeu quatro policiais legislativos; "É, de fato, um caso politicamente delicado, porque não é um caso de escola. Colocar polícia no Congresso não é o melhor método de lidar com isso. A não ser que seja imprescindível, nós devemos evitar", declarou, pouco depois de o ministro Teori Zavascki ter mandado suspender a ação e determinado que o processo fosse para o Supremo; o caso criou um embate entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que criticou o juiz de primeira instância que autorizou a operação, e a presidente do STF, Cármen Lúcia, que saiu em defesa do magistrado.

27 DE OUTUBRO DE 2016

247 - Ao criticar a Operação Métis, da Polícia Federal, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes escreveu nesta quinta-feira 27 mais um capítulo da crise entre os poderes vivenciada pelo Brasil.

"É, de fato, um caso politicamente delicado, porque não é um caso de escola. Colocar polícia no Congresso não é o melhor método de lidar com isso. A não ser que seja imprescindível, nós devemos evitar", declarou Gilmar.

"Acho que atuou bem o Senado quando decidiu judicializar a questão, é a forma mais adequada de discutir com o juiz é no processo, é fazer recurso. Então me parece que a partir daí o próprio STF deve se pronunciar e dar uma diretriz", acrescentou.

Pouco antes, o ministro Teori Zavascki concedeu uma liminar suspendendo os efeitos da operação da PF que prendeu, dentro do Senado, quatro agentes da Polícia Legislativa, acusados de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, na semana passada.

Teori determinou ainda, ao analisar a ação de um dos policiais presos, que o processo vá para o Supremo, uma vez que o objetivo da operação era "claramente" apurar a possível participação de parlamentares nos fatos.

O caso criou um embate entre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que criticou o juiz de primeira instância que autorizou a operação, e a presidente do STF, Cármen Lúcia, que saiu em defesa do magistrado.

Desde então, Michel Temer tentou marcar uma reunião entre os chefes dos três poderes, mas Cármen Lúcia, em um gesto raro, recusou ao pedido do presidente da República e disse que estava com a agenda cheia para o encontro. (...)

PARECE QUE O MINISTRO GM do STF deu razão para o Senado. Será que os blogueiros vão chamar GM de quadrilheiro, como o anonimo das 15:58?

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