Artigo, Paulo Moura - O roubo do século segue em curso e ninguém vê

O assalto à Petrobrás é o maior escândalo de corrupção da história. Graça Foster, pressionada a avaliar o prejuízo da empresa para fechamento do balanço apontou, à época, a cifra de R$ 88,6 bilhões de prejuízo. E foi demitida. Em seguida a Petrobrás publicou balanço estimando o prejuízo em R$ 6 bilhões. Algum tempo depois a Polícia Federal revelou a estimativa de R$ 20 bilhões, ainda assim, uma diferença considerável em relação ao valor apontado por Foster.


O que está por trás dessa diferença? Fórmulas de cálculo? Informações imprecisas? Ignorância?

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7 comentários:

Anônimo disse...

Enquanto o Paulo Mora olhar só para o umbigo as empresas brasileiras quebram e o desemprego aumenta e as americanas....

Exxon em Angola: a moral relativa da geopolítica do petróleo, por André Araújo:

O Jornal de todos Brasis/ANDRE ARAUJO/ 13/10/2016

A Exxon celebrou um grande acordo com a Sonangol, a estatal angolana do petróleo, para exploração das reservas em águas profundas do litoral angolano. Enquanto a Petrobras está sendo processada pelo Departamento de Justiça dos EUA por casos de corrupção no Brasil, o mesmo Departamento não vê nada demais na empresa americana, símbolo da era do petróleo, se associar com uma estatal que em termos de corrupção conhecida tem poucos competidores no mundo.

Onde está o "compliance" da Exxon? Com a Sonangol não tem problema em assinar contratos? O Departamento de Justiça não vê nada demais? Acho que não, a Sonangol nunca foi investigada ou processada nos EUA. A lógica das leis americanas é bem flexível, o interesse dos EUA em primeiro lugar. Que coisa!

A Presidente do Conselho da Sonangol, Isabel dos Santos, filha do Presidente de Angola José Eduardo dos Santos, há 37 anos no poder, está numa revista americana, a FORBES, como a mulher mais rica da África. De onde vem sua fortuna?

A imprensa econômica da Europa relata um desaparecimento de 32 a 50 bilhões de dólares dos cofres da Sonangol. (http://www.portugaldigital.com.br/economia/ver/20103540-presidente-da-so...). O caso não tem paralelo no planeta em termos de valor. Enquanto Angola se torna uma das potencias médias do petróleo mundial, toda sua produção é girada por petrolíferas americanas, a Petrobras tentou entrar em Angola e foi rechaçada.

Enquanto isso as condições de vida da população são péssimas, falta saneamento básico em Luanda, no interior nem se fala, falta tudo, enquanto Ministros do MPLA são bilionários, um deles, bem conhecido, tem apartamento na Av. Vieira Souto, no Rio.

Uma companhia com esse currículo é bem vinda ao se associar a Exxon, enquanto em Washington uma pesada artilharia legal criminaliza a Petrobras. É verdade que com apoio que vem do Brasil, numa acusação ilógica, a Petrobras é vitima e não autora e os atos ocorreram fora da jurisdição da lei americana. Se aos americanos a corrupção faz arrepiar e eles se propõem a ter jurisdição mundial para combatê-la, como se explica que fechem os olhos para o que acontece em Angola?

Atrevo-me a uma explicação: todo petróleo de Angola exportado, quase 2 milhões de barris/dia, mais que a Venezuela, vai para os EUA, um fornecedor importante e confiável. Então vamos deixar o moralismo para os brasileiros, antigo e tradicional aliado dos EUA,vamos processar e impor pesadas multas a nossos amigos, puni-los com apoio de brasileiros puros, prejudicando esse Pais que lutou a nosso lado na Segunda Guerra e que fornece mais que qualquer outro tropas para nossas missões de paz pelo mundo.

Pode-se alegar que a Exxon Mobil é uma empresa privada que faz os contratos que quiser. Negativo. Todas as atividades de empresas petrolíferas dos EUA pelo mundo são monitorados pelo Departamento de Energia e nenhuma empresa assina contratos no exterior sem o visto do DE e do Departamento de Estado. http://corporate.exxonmobil.com/en/company/worldwide-operations/locations/angola.

Anônimo disse...

O PREJUÍZO CHEGARÁ A TRILHÕES DE REAIS, QUER PELOS VALORES A SEREM AINDA APURADOS EM TODOS OS ESCANDALOS INTERLIGADOS - PETROBRÁS, ELETROBRAS, BNDES, BADESUL, CEF, BB, FUNDOS DE PENSÃO, EMPREITEIRAS, ROMMO DAS EMPRESAS X DE EIKE, FRIBOI, OI, COPA DO MUNDO, OLIMPIADAS, DINHEIRO ROUBADO E DESVIADO EM CONTAS NO EXTERIOR, MAUS NEGÓCIOS, PREÇOS CONGELADOS DE TARIFAS ENERGÉTICAS, DE GASOLINA, ETC, PARA GANHAR ELEIÇÃO, MONTADORAS COM BENEFÍCIOS (CAOA E OUTRAS), DINHEIRO DADO PARA REPUBIQUETAS E DITADORES, ANULAÇÃO DE DÍVIDAS DESTES, MESADAS BILIONÁRIAS A CUBA (MAIS MÉDICOS), AÇÕES CONTRA PETROBRAS NOS EUA, ETC, ETC, ETC. NADA DISSO SENSIBILIZA A MENTE DE COMUNOFASCISTAS QUE ALIÁS QUERIAM E QUEREM VER O BRASIL DE QUATRO SENDO FORNICADO PELO FORO DE SÃO PAULO.

Anônimo disse...

Judiciário é a tônica do atraso no país:

13/10/2016

Jornal GGN – Janio de Freitas, em sua coluna de hoje, na Folha, aborda o desfecho forçados das condenações, que passeiam por improbidade, falsidade ideológica, desvio de finalidade, associação ilegal e, o que antes norteava e se tornou apêndice, a corrupção. Mas a excepcionalidade repousa em berço esplêndido na decisão do STF de prisão de condenados em segunda instância, mesmo que existam ainda níveis superiores para apelação.

Essa mudança repentina tem dois pesos e duas medidas. Fernando Henrique Cardoso, no seu segundo mandato, iniciou o período com tese que gerou o famoso caso Marka e FonteCindam, que foram salvos da bancarrota por ele com a venda de dólar a preço reduzido.

Os dirigentes dos dois bancos tiveram processos. Mas salvar banqueiros a custo de milhões do Tesouro Nacional foi somente parte daquela moral expressa por aquele governo. As investigações andaram, tomaram vários rumos e demoraram o tempo básico da Justiça Brasileira. Deram em nada e foram marcadas com o selo da prescrição no STJ. Só prescrição, sem devolução de valores indevidos utilizados pelo Tesouro e sem a associação de FHC e diretoria do BC em seu governo.

Para Janio, tudo isso mostra que o atraso em que vivemos mora mesmo na Justiça. Principalmente nas instâncias superiores.

Leia o artigo a seguir da Folha....

Atraso está antes no Judiciário que em recursos da defesa

por Janio de Freitas

Um caso excepcional, pela variedade de atos criminais reunidos, em operações entre governo e sistema financeiro, e pelo forçado desfecho libertário dado às condenações. Improbidade, falsidade ideológica, desvio de finalidade, associação ilegal, fuga e, claro, corrupção. Mas excepcional não só por isso, senão sobretudo pelo desafio ao argumento do Supremo Tribunal Federal para determinar, na semana passada, a prisão de condenados em segunda instância, ainda que tenham direito a recorrer aos níveis superiores.

A modificação repentina do valor do real, no que ficou conhecido como o "estelionato eleitoral" de Fernando Henrique, ao iniciar seu segundo mandato com um ato contra a tese central da campanha, gerou o célebre escândalo com o Banco Central e os bancos privados Marka e FonteCindam. Como os dois quebravam com o aumento do dólar, o BC vendeu-lhes a preço reduzido uma fortuna da moeda, salvando-os da intervenção e da liquidação.

Não houve como livrar de processo os dirigentes dos dois bancos, embora salvar banqueiros ao custo de bilhões para o Tesouro Nacional fosse parte da peculiar moral do governo. Dirigentes do BC, por sua vez, deixaram rastros de conexões pessoais com os dois bancos, sendo por isso incluídos nos processos.

De 1999 a 2005, investigações múltiplas, processos, julgamentos e recursos não consumiram tempo anormal, considerados os tempos no Judiciário brasileiro. Naquele último ano, obtida uma redução das penas para quatro anos, a defesa recorreu ao Superior Tribunal de Justiça em busca de mais vantagem. Não a recebeu em razão do recurso. Mas recebeu.

Há pouco, a juíza Ana Paula de Carvalho, ao escavar na jazida judicial dos casos de corrupção em aberto, deu com o processo BC/Marka/FonteCindam. Para só poder aplicar-lhe a prescrição: o processo estava parado no STJ havia 11 anos, quase o triplo dos anos de condenação a serem rejulgados. Os processados do BC e dos bancos privados estão livres sem terem estado presos (com exceção de Salvatore Cacciola, preso preventivamente quando desfilava em Mônaco com sua garupa). Nem sequer devolução de uns trocados: o prejuízo de cerca de US$ 2 bilhões fica, todo, como um legado da feliz associação entre o governo Fernando Henrique e o Judiciário, ainda vigente com outros representantes do PSDB.(...)

BOM, OS PETISTAS estão responde processo, com $ e bens bloqueados pela Lava Jato, inclusive com vários de seus integrantes já presos. Já nos governos do FHC, do PSDB, além de não serem presos e de não devolverem dinheiro, os processos prescrevem....

Anônimo disse...

Porque Foster e Gabrieli estão soltos , não deveriam ser responsabilizados pelos seus desmandos à frente da Petrossauro ???

Unknown disse...

É como salário de ministro do STF... só mostram o basiquinho... o resto é escamoteado... esta sim é a verdadeira Omertà brasileira...

Anônimo disse...

Polibio; porque você deixa analfabetos copiarem da esgotosfera e colatem lixo aqui no seu espaço?

Anônimo disse...

Justiça Gratuita. Nem precisava ter... deixar prescrever?
A juíza do Pará que deixou presa a menina de 15 anos, com trinta rapazinhos do bem, será recompensada. aposentada antes de completar 15 anos de trabalho.
E a sociedade tem que pagar isso.
Na iniciativa privada, seria justa causa. No governo, que pouco faz, é recompensada com o dinheiro da sociedade...
Que BOST@ de país é esse?

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