Delator entrega aos investigadores as cópias dos cheques
usados para pagar propina ao parlamentar petista que traficou influência no
Banco do Nordeste. José Guimarães é irmão do ex-presidente nacional do PT, Zé Genoíno, preso no Mensalão. Até a saída de Dilma, ele foi seu líder de governo na Câmara.
A informação é do repórter Robson Bonin, site da revista Veja, esta manhã.
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Quando prenderam o ex-vereador petista Alexandre Romano,
no ano passado, os investigadores da Operação Lava-Jato chegaram ao topo de um
intrincado esquema de corrupção disseminado em diferentes áreas do governo
federal. Como um autêntico lobista, Romano usava a proximidade com integrantes
da cúpula do PT para abrir caminhos na burocracia estatal a empresários
dispostos a pagar generosas "comissões" por contratos e privilégios
na máquina pública.
O ex-vereador recebia o dinheiro, tirava sua parte, e
repassava o restante aos "padrinhos" políticos - um deles o deputado petista
José Guimarães. As provas dessa relação criminosa começaram a aparecer.
Líder do governo da presidente Dilma Rousseff na Câmara,
o petista José Guimarães também lucrou bastante ajudando os corruptos. Para
desgraça de Guimarães e de seus colegas petistas que se locupletaram do
dinheiro público, Romano, logo depois de preso, fechou um acordo de delação
premiada. Uma das suas qualidades, agora se sabe, era a organização. Romano
guardava notas fiscais, minutas de contratos e até cópias dos cheques que repassava
aos corruptos a título de propina.
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Um comentário:
Isso não prova nada. Tudo foi declarado na prestação de contas ao TSE, como sempre.
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