Endividamento é de 145% do PIB e estatais têm grande
participação
Em missão na China, o
vice-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), David Lipton,
alertou para o elevado endividamento corporativo no país asiático, disse que
este é um problema sério e defendeu que a questão precisa ser tratada de forma
rápida e efetiva, ou corre o risco de se deteriorar.
— Aprendemos nos últimos 20 anos como rupturas na
economia e no mercado de um país podem reverberar mundialmente, como vimos na
repentina instabilidade do mercado chinês no ano passado. A questão é que
qualquer discussão de desenvolvimento sustentável deve levar em consideração as
vulnerabilidades de uma economia sistemicamente importante — apontou Lipton.
Hoje, o endividamento corporativo na China corresponde a
145% do Produto Interno Bruto (PIB), nível que ele considera elevado, seja qual
for a medida usada. Estimativas do FMI apontam que as empresas estatais
respondem por cerca de 55% desse endividamento, bem mais que os 22% que
representam da economia chinesa.
Ele afirmou que, embora reconheça que a China é única em
muitos aspectos, não é o primeiro país a enfrentar dívidas. E é possível
aprender com experiências do passado.
Entre as lições mais importantes, destacou ele, estão o
fato de que o problema da dívida corporativa deve ser tratado de forma rápida e
efetiva. As dívidas de empresas de hoje podem se tornar um problema sistêmico
de dívida amanhã, que levaria a um crescimento econômico mais lento ou a uma
crise bancária, ou ambos.
‘PROBLEMA SÉRIO
E CRESCENTE’
Além disso, Lipton defendeu que tanto credores quanto
endividados devem fazer parte da solução do problema, ou seja, tanto bancos
quanto as companhias. E que é preciso agir também para acabar com os problemas
de governança nos setores bancário e corporativo.
— A China enfrenta um conjunto extraordinário de
desafios. O crescimento está desacelerando, mas para uma velocidade que seria
invejada por qualquer economia avançada. No entanto, dívida corporativa
permanece um problema sério e crescente que precisa ser tratado imediatamente e
com compromisso com reformas — disse.
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3 comentários:
Políbio,
Acrescenta-se a este "panorama" sombrio, uma vasta dívida dos "shadow banks".
São bancos que não são regulamentados e criaram uma bolha imobiliária e de infraestrutura financiando as províncias chinesas através de empresas criadas por elas.
Ninguém sabe o tamanho deste buraco.
As estimativas são de 285% do PIB se somarmos as dívidas conhecidas do Governo.
JulioK
A China precisa fazer seus ajustes. O capitalismo ja' demonstrou que tem a habilidade de se reajustar, se adequar as circunstancias. Por isso vem retirando muita gente da pobreza e aumentando o numero dos que fazem parte da classe media mundial. E se nao consegue mais e numa velocidade mais desejada e' porque alguns governantes nao colaboram, muitas vezes inchando o Estado e criando dificuldades para a iniciativa privada. A China e' hoje capitalista e por isso avancou bastante, no entanto, ainda tem muito o que aprender sobre o mercado pois passou muitos anos atrelada ao atraso do comunismo.
FMI e Banco Mundial são controlados pelos Rockfellers, Morgans e Rotschild. 3 famílias mais ricas do mundo desde o século 19. E por fim controladas pelo CFR e Comissão Trilateral que são deles. Depois pelos Bilderberg. E essa turma de banqueiros psicopatas amam DÍVIDA PÚBLICA E DÍVIDA EXTERNA. Por que assim os países ficam endividados com eles e depois cobram deles suas riquezas.
Só ver o Plano Marshall pós-II Guerra. Os europeus ficaram endividados até o pescoço com os banqueiros ocidentais. Já estavam antes da guerra e durante. Depois, ficaram mais ainda. Só ler os livros do Antony Sutton, como o FEDERAL RESERVE funcionou. Sistema bancário mais corrupto do mundo e o mais blindado é o FED. Que imprime dólar há mais de 1 século e ninguém consegue auditar e investigar.
Na islândia o povo expulsou os banqueiros puxa sacos da união européia de lá e mandaram até a Interpol prenderem. Alguns eram capachos dos Rotschild da Inglaterra, banqueiro psicopata que suga riquezas mundo a fora há mais de 1 século. Até no Brasil eles atuaram no século 19. Só ler os livros do gustavo barroso.
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