Um dos operadores de propina no esquema de corrupção
instalado na Petrobras, o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano,
admitiu à Polícia Federal (PF) que a Odebrecht lhe pagou 550 mil entre
2014 e 2015, quando ele estava preso, informa o jornal O Estado de S.
Paulo.
Fernando Baiano passou quase um ano detido em Curitiba,
base da Operação Lava Jato, acusado de corrupção e lavagem de dinheiro, e
deixou a prisão após fechar acordo de delação premiada. Ex-aliado
do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi protagonista de um
repasse de US$ 5 milhões ao parlamentar, em 2011, que seria fruto do esquema na
Petrobras.
No último dia 2, o lobista prestou novo depoimento à PF e
foi questionado sobre as entregas de dinheiro em espécie feitas no endereço de
sua empresa, Hawk Eyes, aos cuidados de seu irmão, Gustavo. Os valores
teriam sido repassados pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht.
O nome de Gustavo foi identificado em uma planilha
secreta de propina apreendida na casa da secretária de altos executivos da
Odebrecht, Maria Lúcia Guimarães Tavares, suspeita de ser responsável
por parte da distribuição da "rede de acarajés" - que seria
referência à propina.
2 comentários:
E como fica a delação se continuou a cometer crimes?
É o maior assalto ao dinheiro público a nível mundial. Nunca antes um governo roubou tanto.
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