O ex-ministro Miguel Rossetto, um dos mais próximos
da presidente Dilma Rousseff, ex-vice-governador gaúcho com Olívio Dutra, fez lobby em prol da Copersucar no governo do PT. A denúncia é do ex-diretor da Petrobrás, Nestor Cerveró. Ele disse que, em 2013, Rossetto, então presidente da Petrobras Biocombustíveis,
tentou convencer em reunião no seu gabinete o então presidente da BR
Distribuidora, José de Lima Neto, a fechar um contrato de exclusividade com a
Copersucar - "no sentido de que a empresa fosse a única compradora de
álcool para a BR, ou seja, a Copersucar seria uma intermediária, comprando o
álcool para a BR, que depois faria o trabalho normal dela de
distribuição". O delator disse que os integrantes da diretoria fizeram
objeções e afirmaram que a ideia era "muito ruim, porque o negócio não
seria bom para a BR e não faria sentido".
Na delação premiada que fez em Curitiba, Nestor Cerveró relatou que Lima defendeu a
empreitada com "entusiasmo". Eis os detalhes revelados pelo delator:
- Quem surgiu com essa ideia foi
Miguel Rossetto, e Lima levou-a adiante. Alguém da Copersucar levou essa ideia
para Miguel Rossetto. Se a ideia fosse implementada, as propinas relativas à
compra de álcool seriam pagas pela Copersucar, não mais pela BR. A ideia acabou não sendo implementada, inclusive porque, com a
deflagração da Operação Lava Jato, todos os negócios da BR foram interrompidos
por ordem de Lima.
3 comentários:
É impressionante, onde tem esse partido, tem trampa....!!!!!!
VIGARISTA E A COMPRA DA BS BIOS LA DE PASSO FUNDO QUANTO ROUBOU .... NINGUEM FALOU AINDA .....
O Rossetto presidia a Petrorás Biocombustível quando ocorreu a maior negociata da História do Rio Grande do Sul, a Pasadena Gaúcha. A empresa gaúcha BSBIOSadquiriu em Marialva, no Paraná, uma empresa produtora de Bodiesel por 37 milhões de reais. Apenas dois meses depois vendeu para a Petrobrás Biocombustível, dirigida pelo Rosseto, 50% por 55 milhões. Mais alguns meses e a mesma Petrobrás Biocombustível adquiriu 50% da BSBIOS de Passo Fundo por 200 milhões. Segundo especialistas, para reconstruir todo o ativo precisaria 120 milhões e descontando as dívidas, pouco valeria no mercado, mas para o Sr. Miguel Rosseto, dirigente da Petrobrás Biocombustível valeira 400 milhões. Coincidentemente a Metasa de Marau, que era uma das controladoras, tinha contrato com empresa de fachade de Youssef. E ai, quando vão apurar ? Conseguiram se safar ou a Lava-Jato tem tanto para apurar que não chegou ainda no maior escândalo da História do RS
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