Vendas para o Dia das Mâes deve despencar 7,71% em Porto Alegre

Pesquisa inédita realizada pelo Sindilojas Porto Alegre e CDL POA para o Dia das Mães identificou o perfil dos consumidores em bairros como o Centro Histórico e o Moinhos de Vento, e as Avenidas Azenha e Assis Brasil. Além disso, percebeu que a renda familiar destes clientes é de até 10 salários mínimos, sendo que para quase 84% a renda não supera cinco salários mínimos. O estudo aponta uma movimentação financeira de R$ 59 milhões para o Dia das Mães deste ano, enquanto que em 2015 a data injetou R$ 80 milhões no comércio da Capital. A pesquisa revelou um ticket médio de R$ 192,00 para 2016, com um crescimento nominal de 2,72% e real de -7,71%. Além disso, estima-se uma inflação de 10,43% em comparação com o mesmo período de do ano passado. 

As lojas de rua representam hoje 70% do comércio de Porto Alegre e, por isso, o varejo de rua impulsiona o desenvolvimento da cidade e é um dos seus principais geradores de renda e fontes de trabalho. 

Para o Dia das Mães, por exemplo, identificamos um ticket médio baixo entre a grande maioria dos clientes. Para 39,3% dos clientes o presente deve custar entre R$ 50,00 e R$ 100,00. 
             
O presidente da CDL POA, Alcides Debus, observou que os itens de vestuário continuam na liderança entre os mais procurados para presentear no Dia das Mães, confirmando a tendência apontada nos anos anteriores. "Roupas são a preferência de 29,3% dos entrevistados. Na segunda posição aparecem os acessórios, citados por 14,7% dos clientes. Em seguida, artigos de perfumaria ou maquiagem, para 12,7%, eletrodomésticos e eletrônicos, ambos comentados por 12,3%, e calçados, com 11,7% da amostra", salientou Debus. Para a maioria, o valor do presente deve ser de até R$ 100,00 Segundo a pesquisa, 39,3% dos entrevistados devem gastar entre R$ 51,00 e R$ 100,00. Destes, 46,3% estão enquadrados na faixa de renda entre um e três salários mínimos e outros 35,5%, entre 3 e 5 salários mínimos. Por sua vez, as compras acima de R$ 101,00 são mais observadas entre os participantes com rendas mais altas. Além disso, 41,3% dos consultados afirmou que, em função do atual contexto brasileiro, o valor do presente aumentou em comparação com o mesmo período de 2015. O aumento dos preços (23,9%), a inflação (22,5%) e a crise econômica (16,9%) foram os motivos mais citados. Outra curiosidade é que, quanto maior a faixa etária do consumidor, maior é o ticket médio previsto para o presente. Pessoas entre 18 e 24 anos disseram que devem gastar, em média, R$ 121,65. Já as com 60 anos ou mais, devem investir, em média, R$ 255,00. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Se povo fosse antenado não compraria nada, mesmo tendo condições financeiras.

Mas quem tem sempre quer mostrar aos outros que tem, é uma pena.

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