Justiça manda Mino Carta pagar meio milhão a Gilmar Mendes. Ele caluniou o ministro do STF.

Chegou ao fim, ao menos por enquanto, o litígio entre o ministro Gilmar Mendes, a revista Carta Capital e os jornalistas Mino Carta e Leandro Fortes. No mês passado, as partes chegaram a um acordo para pagar mais de R$ 500 mil ao ministro ofendido em uma série de reportagens da revista. Gilmar Mendes afirma que destinará o dinheiro ao financiamento de bolsas de estudos.

A informação é do site Conjur de hoje.

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Representado pelos advogados Alexandre Fidalgo e Michael Gleidson Araujo Cunha, o ministro Gilmar Mendes entrou na Justiça para reclamar de cinco reportagens publicadas pela revista que disse depreciarem sua imagem. Ele afirma que foi apontado como contraventor e réu e que, além disso, teve sua imagem ligada a comportamentos nunca adotados.
O ministro foi colocado como um dos beneficiários da já famosa "lista de Furnas", um rol sabidamente falso de beneficiários de um esquema de pagamento. O fato de o nome do ministro Gilmar Mendes constar dela fez a lista ser noticiada pela Carta Capital. O título de uma das notícias baseadas no documento inventado era: "Juiz? Não, réu".
Na decisão de primeiro grau, o juiz Hilmar Castelo Branco Raposo Filho, da 21ª Vara Cível de Brasília, reconheceu que a jurisprudência do STF entende que o direito à informação se sobrepõe a outros direitos constitucionais. Mas o juiz também lembrou que as reportagens devem se pautar por princípios éticos, como ser fiel à informação e dar oportunidade de os envolvidos se pronunciarem.
Para Raposo Filho, esses princípios não foram observados em três ocasiões. Segundo o juiz, ao dizer que Gilmar Mendes é réu, o jornalista Leandro Fortes insinuou que ele está sendo processado pelos fatos narrados nas reportagens, o que não é verdade.
A sentença afirma que as reportagens deram à lista o caráter de prova irrefutável, sem ouvir os envolvidos. "O autor [Gilmar Mendes], na verdade, foi 'acusado, julgado e condenado' pelas matérias e viu sua imagem pública manchada pela pecha de beneficiário de uma suposta organização criminosa, sem que haja notícia até hoje de seu indiciamento ou denúncia criminal propriamente dita em seu desfavor, mostrando-se evidente a lesão de ordem moral como resultado da conduta imprópria dos réus", concluiu o juiz.
A editora responsável pela publicação e o diretor de redação foram condenados por um editorial publicado em 2012. De acordo com o juiz, a revista tomou o lugar do Judiciário e sentenciou o ministro como contraventor, sem sequer ouvi-lo. "Indiferente à necessidade de ponderar às várias fontes de informações disponíveis, alheio à recomendada oitiva da pessoa que acusa e desprovido até mesmo de algum espírito sarcástico ou irônico tão típico da atividade, o aturo da matéria tomou o lugar do poder competente e pôs, sem tergiversar, o autor [Gilmar Mendes] na posição de contraventor", registroa a sentença.
Ao analisar o caso, em recurso, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal manteve o valor das indenizações e ainda condenou a revista e os jornalistas por mais duas notícias que, em primeira instância, não haviam sido motivo da condenação. De acordo com o TJ-DF, "publicações que não se limitam a noticiar fatos ocorridos e que, com críticas ofensivas, utiliza expressões injuriosas e difamatórias, com imputação desabonadora à imagem, honra e dignidade da pessoa, causam danos morais".

Com o trânsito em julgado da condenação, as partes firmaram um acordo para o pagamento do valor devido, que, com correção monetária, chegou a R$ 507 mil — divididos em dez parcelas.

18 comentários:

Anônimo disse...

Quem planta,colhe.

Anônimo disse...

Quem planta,colhe.

Anônimo disse...

Quem planta,colhe.

Anônimo disse...

Quero ve o que eles vão falar agora , será que eles vão publicar isto na revista .? Duvido e está lista de furnas já deu , vira e mexe tem um dizendo Aecio na lista de furnas , Bolsanaro na lista de furnas esses dossiesjá deu cansou a beleza.

Anônimo disse...

É isso aí, tem que fazer esse bocas de lixo pagar pelas mentiras.

Anônimo disse...

Aos poucos, mas sem cessar, o Brasil vai tomando jeito.

Anônimo disse...

Chegou ao fim, ao menos por enquanto??!!!!
O que é isso, Políbio? Se é por enquanto então não é o fim!!

Anônimo disse...

Quero ve o que eles vão falar agora , será que eles vão publicar isto na revista .? Duvido e está lista de furnas já deu , vira e mexe tem um dizendo Aecio na lista de furnas , Bolsanaro na lista de furnas esses dossiesjá deu cansou a beleza.

Anônimo disse...

Bem feito! Temos que tomar cuidado com os pré-julgamento

Anônimo disse...

Lingua grande dá nisso. Ou, quando a cabeça não pensa, o corpo paga.

Anônimo disse...

Bem feito à esses petralhas idiotas.

Anônimo disse...

Essa indenização será paga com o nosso dinheiro, pois a Carta Capital sobrevive com publicidade do governo federal, do executivo ou das estatais. É com o nosso dinheiro via governo e estatais que Mino Carta mantém sua revista mentirosa. Meio milhão de reais é muito dinheiro, chego a duvidar que a Carta Capital tenha esse dinheiro em caixa. Deverá apelar para o PT para poder honrar essa dívida. Fico feliz com a condenação, isso prova que "ainda há juízes em Berlim". Notícia boa também é condenação de Paulo Henrique Amorim em processo movido por Merval Pereira, 40 dias de cadeia, já transitado em julgado.

Anônimo disse...

REDE BRASIL ATUAL

reincidência
Investigação sobre contas suíças de Cunha estava na gaveta desde 2006

Nove anos atrás foram encontradas operações cambiais com indícios de irregularidades atribuídas ao deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara

Helena Sthephanowitz - 06/10/2015

Cunha e Barbosa: petição ficou na gaveta do ministro do STF por oito anos; quando saiu, continuou parada

Desde 2006, a Divisão de Repressão a Crimes Financeiros da Polícia Federal encontrou operações cambiais com indícios de irregularidades atribuídas ao deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e diversos outros políticos. Mas parece que a necessária investigação para esclarecer os fatos ficou engavetada e acabou atropelada por investigações de autoridades suíças.

Naquele ano de 2006 foi dada entrada no Supremo Tribunal Federal (STF) a Petição Avulsa de nº 193.787 tratando dessa investigação, possivelmente por haver muitos políticos com foro privilegiado. Estranhamente não consta do sistema de consultas do STF na internet o andamento dessa petição, mas sua existência é comprovada por um despacho do ex-ministro Joaquim Barbosa no Diário Oficial.

O problema é que a decisão de Barbosa ocorreu só no dia 6 de maio de 2014, após oito anos de gaveta. E o pior é que foi uma decisão que não resolveu nada, apenas fez o processo "andar de lado", ou seja, ouvido o procurador-geral da República que, aparentemente, pediu o desmembramento de quem não tinha foro privilegiado, Barbosa nem disse que sim, nem que não. Passou a bola para o ministro relator decidir. Mais de ano já passou sem haver notícias de novo andamento.

Foi preciso o Ministério Público Suíço encontrar em abril deste ano contas suspeitas em bancos de lá tendo como beneficiário o deputado Eduardo Cunha e seus parentes, para o Ministério Público Federal brasileiro acordar para a investigação que já deveria ter sido feita nove anos atrás.

A ausência da consulta processual no sistema do STF dificulta a melhor compreensão do que ocorreu e do que está ocorrendo com aquele antigo pedido de investigação. Mas os fatos falam por si.

É constrangedor para a imagem das instituições que o atual advogado de defesa de Eduardo Cunha seja o ex-procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza que, na sua gestão, não fez andar o inquérito de 2006 contra seu atual cliente. Uma boa explicação ao distinto público seria bem-vinda.

Os outros políticos citados na referida petição são Álvaro Costa Dias, Valdemar da Costa Neto, Francisco Garcia Rodrigues, Fernando de Souza Flexa Ribeiro, Arolde de Oliveira, João José Pereira de Lyra, Henrique de Campos Meirelles, Itamar Serpa Fernandes, Jorge Konder Bornhausen, Pedro Irujo Yaniz, Ricardo Feitosa Rique, Carlos Alberto da Silva, Luiz Carlos da Silva, Miguel de Souza e Vittorio Medioli.

Salvo se houver algum homônimo, são deputados ou ex-deputados federais e estaduais, senadores ou ex-senadores. O último, Vittorio Medioli, ex-deputado federal pelo PSDB-MG, foi condenado em janeiro pela Justiça Federal em Minas a cinco anos e cinco meses de prisão. Foi resultado da Operação Farol da Colina da PF, decorrente do caso Banestado "estrelado" pelo já famoso doleiro Alberto Youssef. Medioli foi condenado por enviar escondido para o estrangeiro US$ 595 mil no ano de 2002 e manter depósitos clandestinos no exterior.

Outro fato constrangedor é o porquê "não veio ao caso" aprofundar as investigações sobre as supostas operações escondidas de Eduardo Cunha no exterior desde a época do Banestado. Uma boa explicação da força-tarefa que cuidou do caso também seria bem-vinda.

Xi, editor e tias do Jô, to chocado com a noticia. A jornalista foi cuidadosa em relação aos nomes, pode haver homônimo e no sitio da RBA tem uma cópia de uma petição. Perguntar não ofende: Quem é o Ministro do STF que sentou em cima do Processo por 8 anos? Qual o nome completo do Presidente da Camara dos Deputados, Dep Fed Eduardo Cunha? Parei poraqui.

Anônimo disse...

Bem feito para o vendido chapa branca Mino Carta!

Anônimo disse...

A Petrobrás vai ter mais prejuízos , pois tem financiado junto com a CEF a revista de Mino Carta que tem um bem maior custo de publicidade por leitor que qual,quer outra revista, porém ele ganha bem é dinheiro público, pois empresas sérias não vêem na Carta Capital uma fonte de renda real em publicidade dada as características ideológico-mercadológicas de seus leitores.

Anônimo disse...

O xi é a marca de que o "serviço sujo" foi prestado, logo tem a receber da "fonte pagadora" inconfessável. É a assinatura do ponto,
o registro da tramoia, da vigaricie, da falcatrua, a digital da sujeira.

Anônimo disse...



Mino Carta? Nem conheço...

Deve ser um desses editores de jornaleco de Sindicato.

Anônimo disse...

xI AS 21:38 vai ajudar a fazer uma "vaquinha" pra arrumar este recurso, já que se mover dos paraísos fiscais a PF tá de olho! Né Instituto Lula?

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