Com o nome herdado do avô, almirante e senador durante a República Velha natural de Rio Pardo, Alexandrino de Alencar, nascido no Rio de Janeiro, morou em Bagé e em Porto Alegre. Na Capital, estudou no Colégio Marista Rosário e se formou em Química na PUCRS em 1970.
Mesmo depois que
seu nome foi citado no escândalo, como suspeito de intermediar propinas e
patrocinar viagens do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Exterior, não
deixou de frequentar reuniões de diretoria do sistema Fiergs/Ciergs e da
Federasul, como frequentou antes reuniões de negócios para Braskem e Odebrecht com vários governadores, como Tarso Genro, PT.
Em 2007, quando passou a atuar na holding da Odebrecht, ele diminuiu a frequência das viagens ao Estado, mas não se afastou totalmente. Ele foi convidado pessoalmente por Tarso para integrar o Conselho de Desenvolvimento Social e Econômico (Conselhão), e advogava negócios que poderiam beneficiar a Odebrecht, como a concessão de serviços de água e saneamento e a construção da ERS-010.
Era o contato quando alguém queria contribuição da Odebrecht para campanha e também por jornalistas e publicitários que queriam publicidade ou patrocínios, usando para isto a sua agência no Estado, a Escala, e seu contato preferido ali, Alfrredo Fedrizzi, com quem costumava circular.
A interlocutores mais próximos, contou saber que a
Polícia Federal tinha em seu poder mensagens trocadas entre ele e Youssef. Uma
das que havia enviado ao paranaense dizia “Saudade!”, depois de certo tempo em
que não se encontravam. A conexão entre os dois havia sido revelada por Rafael
Angulo Lopez, espécie de office boy do doleiro que, ao menos uma vez, teria
visitado o escritório de Alexandrino na sede da Odebrecht.
Empresários descrevem Alexandrino como uma pessoa
obstinada em cumprir a missão que lhe é conferida, disposto a ir até o fim na
tarefa de convencer opositores das ideias que defende. Para isso, é mestre em
construir relacionamentos e abrir portas.
– Ele gostava de dizer que tomava café da manhã em
Salvador, almoçava em São Paulo e jantava em Porto Alegre – lembra um
interlocutor.
Na defesa dos interesse da Odebrecht, desdobravase para
ter assento na diretoria de entidades empresariais gaúchas. Mesmo morando em
São Paulo, era mais assíduo nas reuniões do que porto-alegrenses.
Também foi protagonista na árdua tarefa de vencer
resistências à disposição da Braskem de adquirir a Copesul, então central de
matérias-primas do polo petroquímico de Triunfo, parte da estratégia da
Odebrecht – apoiada pela Petrobras – de dominar o setor no Brasil. Como
vice-presidente de relações institucionais da Braskem, comandou o processo que
transformou a empresa em monopolista no setor.
4 comentários:
Isso é bem típico do Tarso, sempre se aprochegando à quem não presta, e convidou o cara para fazer parte daquela palhaçada de Conselhão!
SAUDADE?!?!? Putz, mas esses homens corru(PT)os são todos 'ambíguos' ????
Foram essas famílias quem derrubaram a Monarquia em 1889 para tomarem conta do país. Até hoje a família imperial do Brasil passa por necessidade enquanto essas famílias mafiosas viviam no luxo.
Só procurar os vídeos na internet sobre o movimento da causa imperial.
Eu sou Monarquista. Suécia, Dinamarca, Japão, Inglaterra, Mônaco, Canadá, Emirados Árabes Unidos e outros países com monarquia tem alto nível de desenvolvimento por isso. Os monarcas como tem independência, só precisam prestar contas com a sociedade e não com interesses políticos, ideológicos ou econômicos.
Os países que derrubaram suas monarquias no século 19 e 20 afundaram. Rússia derrubou em 1917, afundou por 1 século. Brasil também. Estranhamente.
Que cegueira há com petistas ou quem defende petistas: Tarso Genro presta? Faça-me o favor, ele é quem não presta, é aquela cobra criada que quer o comunismo, o Foro de São Paulo para o Brasil. Vejam que os corruptos sempre encontram outros para corromper, mas nem por isso são gente que presta. Será que vão continuar no conto do vigário petista, o partido da "ética" só porque o Tarso Genro pretende criar outro partido com a "alma do pt inicial". Tem dó, né? Chega de ser otário e mané....
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